quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Flamengo traça estratégia de defesa, e tendência é de não ir ao Procon

A disputa entre Flamengo e Procon por conta dos preços dos ingressos para decisão da Copa do Brasil, dia 27, no Maracanã, parece estar longe do fim. O órgão de defesa do consumidor convocou o Rubro-Negro para dar explicações sobre o reajuste que colocou os valores entre R$ 250 e R$ 800 na manhã desta quarta-feira, mas a tendência é que nenhum dirigente compareça a reunião. Em encontro na noite de terça-feira para traçar a estratégia de "defesa", a possibilidade da ausência foi apresentada e vista com bons olhos. A decisão deve ser confirmada no início da manhã - a audiência está marcada para 11h (de Brasília). 

De acordo com o Procon, o aumento é abusivo e o Flamengo será orientado a reduzir os valores, uma possibilidade descartada com veemência pelo diretor de marketing, Fred Luz. A secretária de estado de proteção do consumidor, Cidinha Campos, chegou a dizer que os torcedores vinham sendo tratados como cachorros durante o ano e o clube quer se dar bem no único momento de alegria. A venda dos bilhetes começou na manhã de segunda-feira para sócios-torcedores e será aberta ao grande público somente na semana do confronto com o Atlético-PR. 

Além do Procon, a 4ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Rio de Janeiro, abriu inquérito para investigar a atitude da diretoria e verificar se houve abuso. O requerimento ao MP para uma investigação foi feito por Leonardo Ribeiro, o capitão Léo, ex-presidente do Conselho Fiscal do clube.

A concessionária que administra o Maracanã e o Flamengo já foram notificados da abertura do inquérito e têm 48 horas para prestar esclarecimentos. Só a partir daí o Ministério Público vai definir o próximo passo. Como desdobramentos mais graves, o Rubro-Negro pode ter que reduzir o preço ou até mesmo devolver parte do dinheiro de quem já comprou suas entradas.

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