quarta-feira, 28 de dezembro de 2016


Yuri, meia do Flamengo e da Seleção Brasileira Sub-15 (Foto: Wagner Chaló/GloboEsporte.com)Se o futebol capixaba não vive bom momento, com os clubes locais não conseguindo ir muito longe em competições nacionais, o mesmo não pode ser dito sobre os jovens jogadores que saem do nosso estado em busca do sonho de brilharem pelos grandes clubes do país. E o Capixaba Yuri de Oliveira, de apenas 15 anos, vem se destacando com a camisa do time Sub-15 Flamengo. Há dois anos defendendo a equipe Rubro-Negra, o meia-atacante coleciona títulos e convocações para a seleção brasileira da categoria.

Yuri deu seus primeiros chutes no time de futsal do Cruzeiro da Ilha, de Vitória. Depois ainda passou pelo tradicional Clube Álvares Cabral, ainda na quadra, quando houve a transição para o campo. Foi Jogar no Santa Cruz, também da capital capixaba, sendo treinado pelo experiente Cosme Eduardo. O jogador enfrentou o Flamengo, em um amistoso na cidade de Domingos Martins. Jogou tão bem que foi convidado pelo então técnico do Fla, Gilmar Popoca, para realizar alguns testes no Rio de Janeiro.

Após ser aprovado nos testes entrou para o time Sub-15 do Flamengo. Em 2016 o jovem jogador acumula títulos e convocações para a Seleção Brasileira da categoria. Foi campeão da Taça Guanabara, Taça 2 de julho e do Campeonato Carioca, com o Rubro-Negro. Pela seleção foram três convocações, um torneio disputado na Itália e ainda dois amistosos contra a Inglaterra, disputados na Granja Comary. Yuri elege 2016 como um ano inesquecível e de muito aprendizado.

Yuri, meia do Flamengo e da Seleção Brasileira Sub-15 (Foto: Wagner Chaló/GloboEsporte.com)

- 2016 foi um ano que, pra mim, individualmente e coletivamente foi inesquecível. No termo de evolução, no termo de títulos conquistados. Nossa categoria é uma das que todo mundo duvidava e a gente evoluiu muito esse ano, ganhamos a Copa Guanabara, ganhamos a taça 2 de Julho, na Bahia e agora no final do ano ganhamos o Carioca sub-15. E nós surpreendemos muita gente, né. E eu individualmente também, que cresci. Esse ano aprendi muita coisa, tanto na seleção brasileira, quanto no Flamengo, com os novos treinadores, novas comissões técnicas eu aprendi muito e evoluí bastante - disse

Yuri foi capitão da Seleção Brasileira Sub-15, em amistoso realizado na Granja Comary (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal) 
Yuri foi capitão da Seleção Brasileira Sub-15, em amistoso realizado na Granja Comary (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)

Primeiro contrato profissional e sonhos

Apresentando a taça do Campeonato Carioca, antes do jogo Flamengo x Santos, pelo Campeonato Brasileiro (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)Prestes a completar 16 anos, Yuri assinará seu primeiro contrato profissional. De férias no Espírito Santo, o jogador retorna ao Rio de Janeiro, somente em fevereiro, quando assinará o novo vínculo com o clube carioca. Fã do meia Diego, com quem revela já ter tido algumas conversas, o capixaba sonha em jogar no Maracanã. Mesmo tendo um longo caminho até o time profissional, ele diz já viver um sonho e sabe da responsabilidade que tem ao usar a camisa 10, eternizado pelo maior ídolo do clube, Zico.

- É um sonho que está sendo realizado, ainda mais pra mim, porque eu tenho a responsabilidade de vestir a camisa 10 do Flamengo, que é tão desejada e falada, que o Zico usou. E eu tenho na minha mente que eu tenho que estar sempre evoluindo, estar sempre buscando novos objetivos, sempre querendo novas coisas e nunca me acomodar, parar onde eu estou. E é isso que eu busco sempre, estar sempre evoluindo para ajudar meus companheiros, meu time, meus treinadores e também me ajudando - explicou.

Sobre o futuro, Yuri diz que deseja jogar pelo time profissional do Flamengo. Ele até projeta como seria a estreia perfeita: no Maracanã, marcando gol e com vitória. Morando com a mãe e com visitas constantes do pai, o jogador espera poder retribuir, um dia, tudo que a família vem fazendo por ele.

Apresentando a taça do Campeonato Carioca, antes do jogo Flamengo x Santos, pelo Campeonato Brasileiro (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)

- Tudo que eu tenho hoje eu devo a minha mãe, meu pai, minha família. Sem eles eu não seria nada, eles que que me acompanham, estão ali no dia a dia me apoiando, me incentivando, todos os dias. E é isso que me deixa feliz para buscar o meu melhor sempre. Fazer o meu melhor para um dia tentar recompensar o que eles estão me dando hoje - finalizou.

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