A
novela sobre o futuro do Maracanã ganhou um importante capítulo na
tarde de quinta-feira, no Rio de Janeiro. Uma reunião entre o Governo do
Estado, Odebrecht - acionária do Consórcio Maracanã - e a empresa
francesa Lagardère - que atua em parceria com a brasileira BWA - tratou
de uma possível transferência de comando na administração do estádio sem
a necessidade de nova licitação, que depende de um estudo realizado da
Fundação Getúlio Vargas para ser oficializada. A FGV tem até dia 20 de
novembro para entregar o documento. A informação foi inicialmente
publicada pela ESPN e confirmada pelo GloboEsporte.com.
Flamengo e Fluminense se mostraram interessados em fazer uma
gestão compartilhada do Maracanã. Com estudo em mãos, o
Rubro-Negro apontou para participação maior na exploração do estádio. O clube garante não ter
recebido qualquer informação oficial sobre a transferência de concessão.
Em abril, emitiu uma nota oficial com a seguinte afirmação: "(O Flamengo) Não irá celebrar contrato de locação com eventual sucessor do atual Consórcio Maracanã". O presidente Eduardo Bandeira de Mello, entretanto, adotou um discurso que demonstra maior flexibilidade.
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Ninguém nos informou nada, então, para o Flamengo, não está
acontecendo. Estamos trabalhando com o que foi anunciado, isto é, haverá
uma nova licitação. Independentemente de qual empresa for, o Flamengo
não joga no Maracanã se não for em boas condições. Mas não vejo motivo
para que o Governo não cumpra o que foi dito inicialmente. Fizemos
estudos e contratamos pessoas em cima do que é oficial. Não vamos nos
pautar por boatos.
Vencedora da licitação que aconteceu antes da Copa das Confederações
de 2013, a Odebrecht pediu, em maio deste ano, a rescisão do contrato de
concessão, alegando estar fazendo "um trabalho
contínuo para reduzir os custos fixos, minimizar os prejuízos
operacionais e se adequar aos impactos da alteração unilateral do
contrato de concessão e aos períodos de interrupção da operação como na
Copa do Mundo (2014) e Jogos Rio 2016".
A Odebrecht alega que o contrato inicial previa a demolição do Parque Aquático Julio Delamare, o estádio de atletismo Célio de Barros e a Escola Municipal Friedenreich. O que não aconteceu. Seriam construídos bares, restaurantes e um estacionamento que aumentariam o lucro da empresa, como foi mostrado um um estudo de viabilidade feito pela mesma antes da licitação.
Sem um acordo com o Governo do Rio de Janeiro e com dificuldades para manter os custos do estádio, a Odebrecht pediu, no último mês de outubro, arbitragem, que é um dispositivo jurídico previsto em contratos público-privados. Sendo assim, três árbitros indicados pelas partes interessadas vão avaliar o estudo da Fundação Getúlio Vargas, responsável em julgar eventuais litígios no contrato, e podem definir uma data para a saída da concessionária.
Franceses perderam licitação
A francesa Lagardère chegou a disputar a licitação com a Odebrecht, mas perdeu. Ela, que administra o Castelão, em Fortaleza, e o Independência, em Belo Horizonte, voltou a se interessar ao saber da desistência da adversária. A empresa é um conglomerado de mídia nas áreas de editoração, varejo, comunicação e aeroespacial.
A Odebrecht alega que o contrato inicial previa a demolição do Parque Aquático Julio Delamare, o estádio de atletismo Célio de Barros e a Escola Municipal Friedenreich. O que não aconteceu. Seriam construídos bares, restaurantes e um estacionamento que aumentariam o lucro da empresa, como foi mostrado um um estudo de viabilidade feito pela mesma antes da licitação.
Sem um acordo com o Governo do Rio de Janeiro e com dificuldades para manter os custos do estádio, a Odebrecht pediu, no último mês de outubro, arbitragem, que é um dispositivo jurídico previsto em contratos público-privados. Sendo assim, três árbitros indicados pelas partes interessadas vão avaliar o estudo da Fundação Getúlio Vargas, responsável em julgar eventuais litígios no contrato, e podem definir uma data para a saída da concessionária.
Franceses perderam licitação
A francesa Lagardère chegou a disputar a licitação com a Odebrecht, mas perdeu. Ela, que administra o Castelão, em Fortaleza, e o Independência, em Belo Horizonte, voltou a se interessar ao saber da desistência da adversária. A empresa é um conglomerado de mídia nas áreas de editoração, varejo, comunicação e aeroespacial.
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