O
Flamengo demorou a engrenar. Sofreu com a marcação do Bauru no primeiro
tempo. Pecou demais ofensivamente. Até entrar nos eixos no terceiro
período. Dali em diante, os tetracampeões do NBB tiveram frieza para
resistir à pressão imposta pelos donos da casa. A nove segundos do fim,
tiveram a chance de assegurar a primeira vitória. Após o desperdício
foram para a prorrogação. Saíram atrás, reagiram, mas outra vez não
conseguiram fechar o jogo. No segundo tempo extra, não bobearam. Neste
sábado, depois de muito equilíbrio, puderam respirar aliviados ao
vencerem o confronto no ginásio Panela de Pressão, no interior de São
Paulo, por 100 a 97.
- Não tem coração que aguente. Quem sai ganhando é o torcedor com um jogo como esse. Foi importante sair com uma vitória no primeiro jogo, dando um passo positivo - disse JP Batista, que anotou 29 pontos e pegou 12 rebotes.
O próximo compromisso do Rubro-Negro será na terça-feira, contra Franca, ainda no interior paulista. No mesmo dia o Bauru recebe o Macaé.
O jogo
As mãos não estavam suficientemente calibradas. A primeira cesta só saía quase dois minutos depois do início da partida com Ronald Ramon. As equipes imprimiam velocidade, mas acumulavam erros nas finalizações. Os donos da casa tomavam a frente do placar quando restavam 4m56s para o fim do primeiro quarto (5 a 4). De volta ao Bauru, Gui Deodato ia para a quadra e em sua segunda tentativa de longe, guardava uma bola de três (13 a 10). Gegê também era sacado do banco por Demétrius e fazia a estreia contra seu ex-time. Os anfitriões iam se soltando, aproveitando os contra-ataques e desgarrando: 17 a 12.
Olivinha chamava a responsabilidade. Aparecia bem no ataque e na defesa, mantendo o Flamengo próximo dos rivais no marcador. Uma bobeada ofensiva de Ramon e Gegê aproveitava para levantar a arquibancada (23 a 17). José Neto pedia tempo. Na retomada, os arremessos do time da Gávea teimavam em não cair. Marcelinho seguia zerado e Marquinhos com apenas dois pontos anotados. Do outro lado, Jaú fazia um bom trabalho defensivo e ajudava o Bauru a se manter em vantagem (27 a 19). A defesa se ajustava, Marquinhos ia encontrando espaços no garrafão dos rivais e liderava a reação dos atuais campeões. JP Batista e Olivinha também davam um passo à frente e cortavam a diferença para 28 a 27. O Bauru resistia e ia para o vestiário em vantagem: 33 a 31.
Na retomada, Olivinha deixava tudo igual. A resposta vinha rapidamente e em chutes de três (43 a 39). O Flamengo voltava a equilibrar as ações e não deixava Alex e seus companheiros fugirem no placar. A virada chegava com uma bola de longe de Marcelinho (56 a 54). Alex também guardava a dele no ataque seguinte. O Flamengo insistia de lá e agora era Ramon quem tinha sucesso, recolocando o time na liderança e levando a parcial. Se nas duas anteriores havia somado 31 pontos, na terceira anotou 30: 61 a 58.
Demétrius pedia que seus comandados apertassem a marcação. Gui Deodato garantia o empate após uma bobeada do time de José Neto no ataque (66 a 66). O técnico parava o jogo e pedia um pouco mais de organização aos seus jogadores. Se as tentativas de três do Flamengo davam em aro, o Bauru não desperdiçava a chance de passar (67 a 66). Os visitantes retomavam o comando e o jogo seguida equilibrado. A 1m32 do fim, Marcelinho perdia um lance livre, convertia o seguinte e fazia 73 a 72. Alex pedia a bola e fazia a sua parte (74 a 73). Se Bauru desperdiçava seu ataque, o Flamengo ganhava a chance de tomar a frente quando restavam 25s. Marcelinho, no estouro do relógio, marcava de três (76 a 74). Os donos da casa tinham 13s para tentar mudar a situação. Alex se apresentava e empatava. Nove segundos. Ramon arriscava de três, mas não convertia. Prorrogação.
No tempo extra, o Bauru começava quente. Anotava cinco pontos seguidos contra nenhum dos adversários. O Flamengo se complicava e via os rivais abrirem 86 a 80. Apesar da pressão, a equipe mantinha a calma e JP Batista diminuía para 86 a 84. Uma falha de Gui Deodato era a senha para que Marcelinho chamasse a responsabilidade e deixasse tudo igual. Com os erros de Leo Meindl e Olivinha, o jogo foi para a segunda prorrogação. Marquinhos sentia o desgaste. Ramon deixava a quadra ao cometer a quinta falta. A vantagem do Flamengo ia diminuindo. O Bauru estava na cola, um pontinho atrás (94 a 93). E cabia a Alex deixar tudo igual. JP Batista mantinha as esperanças do Flamengo. Leo Meindl fazia o mesmo do outro lado.
Marcelinho, atuando agora como armador, arriscava de longe. Errava. Faltavam 25s. Alex sofria falta e convertia o segundo dos dois lances (97 a 96). O Rubro-Negro não se entregava. Shilton cometia sua quinta falta, JP Batista ia para a linha de lance livre e acertava o segundo. Flamengo no comando. A 5s do encerramento, um passe ruim de Alex colocava os adversários com a faca e queijo na mão. Marcelinho acertava os lances livres (100 a 97). A torcida estava de pé. Mineiro fazia falta em Alex. Perdia os dois. A vitória era dos tetracampeões.
Bauru x Flamengo NBB9 basquete (Foto: Divulgação /LNB)
- Não tem coração que aguente. Quem sai ganhando é o torcedor com um jogo como esse. Foi importante sair com uma vitória no primeiro jogo, dando um passo positivo - disse JP Batista, que anotou 29 pontos e pegou 12 rebotes.
O próximo compromisso do Rubro-Negro será na terça-feira, contra Franca, ainda no interior paulista. No mesmo dia o Bauru recebe o Macaé.
O jogo
As mãos não estavam suficientemente calibradas. A primeira cesta só saía quase dois minutos depois do início da partida com Ronald Ramon. As equipes imprimiam velocidade, mas acumulavam erros nas finalizações. Os donos da casa tomavam a frente do placar quando restavam 4m56s para o fim do primeiro quarto (5 a 4). De volta ao Bauru, Gui Deodato ia para a quadra e em sua segunda tentativa de longe, guardava uma bola de três (13 a 10). Gegê também era sacado do banco por Demétrius e fazia a estreia contra seu ex-time. Os anfitriões iam se soltando, aproveitando os contra-ataques e desgarrando: 17 a 12.
Olivinha chamava a responsabilidade. Aparecia bem no ataque e na defesa, mantendo o Flamengo próximo dos rivais no marcador. Uma bobeada ofensiva de Ramon e Gegê aproveitava para levantar a arquibancada (23 a 17). José Neto pedia tempo. Na retomada, os arremessos do time da Gávea teimavam em não cair. Marcelinho seguia zerado e Marquinhos com apenas dois pontos anotados. Do outro lado, Jaú fazia um bom trabalho defensivo e ajudava o Bauru a se manter em vantagem (27 a 19). A defesa se ajustava, Marquinhos ia encontrando espaços no garrafão dos rivais e liderava a reação dos atuais campeões. JP Batista e Olivinha também davam um passo à frente e cortavam a diferença para 28 a 27. O Bauru resistia e ia para o vestiário em vantagem: 33 a 31.
Na retomada, Olivinha deixava tudo igual. A resposta vinha rapidamente e em chutes de três (43 a 39). O Flamengo voltava a equilibrar as ações e não deixava Alex e seus companheiros fugirem no placar. A virada chegava com uma bola de longe de Marcelinho (56 a 54). Alex também guardava a dele no ataque seguinte. O Flamengo insistia de lá e agora era Ramon quem tinha sucesso, recolocando o time na liderança e levando a parcial. Se nas duas anteriores havia somado 31 pontos, na terceira anotou 30: 61 a 58.
Demétrius pedia que seus comandados apertassem a marcação. Gui Deodato garantia o empate após uma bobeada do time de José Neto no ataque (66 a 66). O técnico parava o jogo e pedia um pouco mais de organização aos seus jogadores. Se as tentativas de três do Flamengo davam em aro, o Bauru não desperdiçava a chance de passar (67 a 66). Os visitantes retomavam o comando e o jogo seguida equilibrado. A 1m32 do fim, Marcelinho perdia um lance livre, convertia o seguinte e fazia 73 a 72. Alex pedia a bola e fazia a sua parte (74 a 73). Se Bauru desperdiçava seu ataque, o Flamengo ganhava a chance de tomar a frente quando restavam 25s. Marcelinho, no estouro do relógio, marcava de três (76 a 74). Os donos da casa tinham 13s para tentar mudar a situação. Alex se apresentava e empatava. Nove segundos. Ramon arriscava de três, mas não convertia. Prorrogação.
No tempo extra, o Bauru começava quente. Anotava cinco pontos seguidos contra nenhum dos adversários. O Flamengo se complicava e via os rivais abrirem 86 a 80. Apesar da pressão, a equipe mantinha a calma e JP Batista diminuía para 86 a 84. Uma falha de Gui Deodato era a senha para que Marcelinho chamasse a responsabilidade e deixasse tudo igual. Com os erros de Leo Meindl e Olivinha, o jogo foi para a segunda prorrogação. Marquinhos sentia o desgaste. Ramon deixava a quadra ao cometer a quinta falta. A vantagem do Flamengo ia diminuindo. O Bauru estava na cola, um pontinho atrás (94 a 93). E cabia a Alex deixar tudo igual. JP Batista mantinha as esperanças do Flamengo. Leo Meindl fazia o mesmo do outro lado.
Marcelinho, atuando agora como armador, arriscava de longe. Errava. Faltavam 25s. Alex sofria falta e convertia o segundo dos dois lances (97 a 96). O Rubro-Negro não se entregava. Shilton cometia sua quinta falta, JP Batista ia para a linha de lance livre e acertava o segundo. Flamengo no comando. A 5s do encerramento, um passe ruim de Alex colocava os adversários com a faca e queijo na mão. Marcelinho acertava os lances livres (100 a 97). A torcida estava de pé. Mineiro fazia falta em Alex. Perdia os dois. A vitória era dos tetracampeões.
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