Em vez de preocupação, foi com ironia que o Flamengo recebeu
a notícia de que o Fluminense enviou ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva,
nesta segunda-feira, um pedido de anulação do clássico realizado na última
quinta, em Volta Redonda. Questionado sobre o fato, o presidente Eduardo
Bandeira de Mello interrompeu rapidamente a reunião semanal da diretoria
rubro-negra para comentar o caso.
- E o que o Flamengo tem a ver com isso? O Flamengo ganhou a
partida no campo. O Fluminense pode fazer o que quiser. Pode até pedir a
anulação do impeachment da Dilma - disse Bandeira.
O
Flamengo venceu a partida por 2 a 1, mas o Fluminense não se conformou
com a anulação do que seria seu segundo gol, aos 39 minutos do segundo
tempo. A arbitragem, primeiro, anulou, marcando impedimento do zagueiro
Henrique, que estava adiantado. Após reclamação dos tricolores, o
árbitro Sandro Meira Ricci, ao consultar o auxiliar Emerson Augusto de
Carvalho, voltou
atrás. Foi a vez de os flamenguistas se revoltarem. Após quase 13
minutos de paralisação e cercado pelos dois times, Ricci
anulou novamente o gol.
O
Fluminense alega que houve interferência externa na decisão final da
arbitragem e, por isso, solicita a anulação da partida. Caso o pedido
seja confirmado, haveria uma nova partida desde o início. O Flamengo,
por sua vez, ressalta que o assistente marcou o impedimento de Henrique
acertadamente desde o início e manteve sua posição.
No último domingo, no programa Esporte Espetacular, da Rede Globo, uma leitura labialindicou
que o inspetor de arbitragem da
partida, Sérgio Santos, que também invadiu o gramado, teria dito ao
árbitro: (Acima o vídeo da reportagem do Esporte Espetacular)
- A TV sabe. A TV sabe que não foi gol.
- A TV sabe. A TV sabe que não foi gol.
Sérgio Santos, entretanto, nega ter dito tais palavras a Sandro Meira Ricci.
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