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Odebrecht pediu oficialmente a rescisão do contrato de concessão do
Maracanã. Depois das alterações feitas pelo governo estadual no acordo,
que inicialmente previa construção de estacionamento e lojas comerciais,
as partes não se acertaram sobre o equilíbrio econômico da concessão e
após uma longa negociação, que se arrasta desde 2015, a empresa
oficialmente pediu a rescisão. O principal ponto de discórdia para um
novo acordo foi a exigência da empresa de ter um novo período de
avaliação em dois anos, quando poderia decidir sem ônus pela devolução
do Maracanã, o que não foi aceito pelo governo que pretente resolver em
definitivo a questão o quanto antes.
A tendência é que uma nova licitação seja feita com a possibilidade de clubes participarem. Flamengo e Fluminense já demonstraram interesse. A Federação de Futebol do Rio (Ferj) também busca investidores para entrar na disputa. Mas há ainda a possibilidade de o governo entregar a concessão para a segunda melhor proposta na licitação anterior - o que também seria de certa forma complexo por conta das alterações no contrato original. Consultada, a assessoria da concessionária - da qual a Odebrecht é majoritária - ainda não se pronunciou sobre o assunto.
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