A
expressão de decepção dos jogadores de Mogi após o toco de Marquinhos
em Larry Taylor nos segundos finais do jogo 4, sábado passado,
contrastou com o semblante de alívio dos rubro-negros. Naquele momento,
não passava pela cabeça de ninguém que os atuais tricampeões nacionais
bobeariam novamente dentro de casa. Talvez nem na do técnico do time
paulista, Danilo Padovani, que, suspenso, acompanhou o confronto de
dentro do ônibus, pela internet. E não bobearam mesmo. Quem pensava que
só a camisa quatro vezes campeã da competição bastaria se enganou. Os
donos da casa tiveram que se desdobrar para chegar a mais uma decisão.
Depois de ir para o vestiário perdendo por oito pontos, o Flamengo
contou com um segundo tempo iluminado de Olivinha para virar, vencer por
79 a 75 (36 a 44) e avançar para enfrentar o Bauru na final do NBB 8.
Olivinha foi o cestinha da partida, com 22 pontos e oito rebotes. Marquinhos ajudou com outros 14 pontos, enquanto Meyinsse
Olivinha foi o cestinha da partida, com 22 pontos e oito rebotes. Marquinhos ajudou com outros 14 pontos, enquanto Meyinsse
A
série final entre Flamengo e Bauru, melhor de cinco jogos, começa no
próximo sábado, às 14h10, em São Paulo. O jogo 2 será no Rio de Janeiro,
dia 26 de maio, às 18h. O jogo 3 acontece mais uma vez no Rio, dia 28,
às 14h10. O time da Gávea mandará seus jogos na Arena
Carioca 2, instalação olímpica que foi inaugurada na última semana e
receberá as disputas de judô, luta olímpica e bocha paralímpica. O SporTV transmite tudo ao vivo, e o GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real.
Marquinhos comemora vaga na final com a torcida do Flamengo(Foto: André Durão)
O JOGO
Um primeiro quarto literalmente igual. Embalado pelo público que mais uma vez lotou o ginásio do Tijuca Tênis Clube (cerca de 1.600 torcedores), o Flamengo começou um pouco melhor. Fez 2 a 0 com Olivinha num contra-ataque puxado por Marquinhos, abriu 13 a 9, a maior diferença do quarto, e comandou as ações até Shamell colocar o Mogi à frente pela primeira vez a pouco menos de três minutos do fim. Aliás, quem achava que a bola perdida no jogo 4 que praticamente selou a vitória dos rubro-negros iria abalar o americano, se enganou. O ala do time paulista estava naqueles dias. Com 11 pontos no período, travou um duelo particular com Marquinhos, que anotou sete, e foi o responsável por Mogi segurar a pressão dos donos da casa: 23 a 23.
Um primeiro quarto literalmente igual. Embalado pelo público que mais uma vez lotou o ginásio do Tijuca Tênis Clube (cerca de 1.600 torcedores), o Flamengo começou um pouco melhor. Fez 2 a 0 com Olivinha num contra-ataque puxado por Marquinhos, abriu 13 a 9, a maior diferença do quarto, e comandou as ações até Shamell colocar o Mogi à frente pela primeira vez a pouco menos de três minutos do fim. Aliás, quem achava que a bola perdida no jogo 4 que praticamente selou a vitória dos rubro-negros iria abalar o americano, se enganou. O ala do time paulista estava naqueles dias. Com 11 pontos no período, travou um duelo particular com Marquinhos, que anotou sete, e foi o responsável por Mogi segurar a pressão dos donos da casa: 23 a 23.
Mogi
voltou melhor no segundo quarto. Principalmente na defesa. Mesmo com
Tyrone no banco, que não viu a bola nos minutos iniciais, o time
paulista não deixa os rubro-negros respirarem. Com uma corrida de 14 a
7, os visitantes fizeram 37 a 30 e abriram a maior diferença do jogo.
Foi a senha para Neto voltar com Marquinhos e Meyinsse, que permaneceram
tempo depois do lado de fora. Bem no primeiro quarto, a dupla voltou
pontuando, e a vantagem paulista caiu para três. Mas Mogi deu o troco
rapidamente, anotou sete pontos seguidos e abriu dez. Meyinsse ainda
achou uma enterrada no estouro do cronômetro para diminuir o prejuízo
para oito (44 a 36).
O terceiro quarto foi de enlouquecer. Com quatro pontos seguidos, o Flamengo começou colocando pressão. Mas Lucas Mariano e Tyrone, cada um com uma bola de três, esfriaram a reação rubro-negra e jogaram a diferença lá pra cima novamente. Mas o momento dos donos da casa era bom, principalmente o de Olivinha. Com 14 pontos do ala-pivô no período, os tricampeões reagiram, viraram o jogo e abriram quatro de frente. Desta vez Mogi sentiu. E como sentiu. Mas o Flamengo não aproveitou os sucessivos erros do time paulista e foi castigado com uma bola mágica do meio da quadra de Larry, que diminuiu a diferença para apenas um pontinho.
Os últimos dez minutos prometiam. E não deu outra. Num jogo de gato e rato, Flamengo e Mogi se alternavam na liderança e deixavam o resultado totalmente imprevisível. A vitória ficou mais perto do time paulista algumas vezes, outras do lado rubro-negro. A menos de dois minutos do estouro do cronômetro, o jogo continuava indefinido. Mas quando Olivinha, com um tapinha, colocou o time carioca três pontos à frente, a 40 segundos do fim, a vitória pulou no colo do Flamengo. Mas era cedo para comemorar, e Alexandre Rios pediu tempo. Na volta para quadra, Shamell desperdiçou uma bola de três e aí não teve mais jeito. O Tijuca explodiu: 79 a 75. O Flamengo está em sua quarta decisão de NBB seguida.
O terceiro quarto foi de enlouquecer. Com quatro pontos seguidos, o Flamengo começou colocando pressão. Mas Lucas Mariano e Tyrone, cada um com uma bola de três, esfriaram a reação rubro-negra e jogaram a diferença lá pra cima novamente. Mas o momento dos donos da casa era bom, principalmente o de Olivinha. Com 14 pontos do ala-pivô no período, os tricampeões reagiram, viraram o jogo e abriram quatro de frente. Desta vez Mogi sentiu. E como sentiu. Mas o Flamengo não aproveitou os sucessivos erros do time paulista e foi castigado com uma bola mágica do meio da quadra de Larry, que diminuiu a diferença para apenas um pontinho.
Os últimos dez minutos prometiam. E não deu outra. Num jogo de gato e rato, Flamengo e Mogi se alternavam na liderança e deixavam o resultado totalmente imprevisível. A vitória ficou mais perto do time paulista algumas vezes, outras do lado rubro-negro. A menos de dois minutos do estouro do cronômetro, o jogo continuava indefinido. Mas quando Olivinha, com um tapinha, colocou o time carioca três pontos à frente, a 40 segundos do fim, a vitória pulou no colo do Flamengo. Mas era cedo para comemorar, e Alexandre Rios pediu tempo. Na volta para quadra, Shamell desperdiçou uma bola de três e aí não teve mais jeito. O Tijuca explodiu: 79 a 75. O Flamengo está em sua quarta decisão de NBB seguida.
Finais
Flamengo (1º) x Bauru (2º)
Jogo 1 - 21/05: Bauru x Flamengo, às 14h10, em Marília
Jogo 2 - 26/05: Flamengo x Bauru, às 18h, no Rio de Janeiro
Jogo 3 - 28/05: Flamengo x Bauru, às 14h10, no Rio de Janeiro
Jogo 4 - 04/06: Bauru x Flamengo, às 14h10, em Marília*
Jogo 5 - 11/06: Flamengo x Bauru, às 14h10, no Rio de Janeiro*
*SE NECESSÁRIO
Jogo 1 - 21/05: Bauru x Flamengo, às 14h10, em Marília
Jogo 2 - 26/05: Flamengo x Bauru, às 18h, no Rio de Janeiro
Jogo 3 - 28/05: Flamengo x Bauru, às 14h10, no Rio de Janeiro
Jogo 4 - 04/06: Bauru x Flamengo, às 14h10, em Marília*
Jogo 5 - 11/06: Flamengo x Bauru, às 14h10, no Rio de Janeiro*
*SE NECESSÁRIO
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