Caos total - quase que numa tradução da fixação do Amazonas pelo
Flamengo - foi o que marcou a chegada da delegação carioca em Manaus, na
noite desta sexta-feira. O time, que enfrenta o Vasco neste domingo,
pela semifinal do Carioca, parou o aeroporto Eduardo Gomes com o
desembarque regado a sinalizadores, bandeiras e muito - muito! - grito.
Segundo a Polícia Militar, mais de 900 pessoas se espalharam pelo saguão
e estacionamento para acompanhar a "saga" do time rubro-negro na
capital amazonense.
Diferente da chegada do Vasco, que aconteceu horas antes, o desembarque do Flamengo foi muito mais tumultuado e, portanto, exigiu esforço redobrado da segurança do aeroporto, de empresa privada e da PM. Para assegurar a passagem tranquila dos jogadores pelo corredor da torcida, um corredor "secreto" foi formado. Todos os atletas passaram discretamente, sem muita conversa e correram para o ônibus.
Torcida transformou aeroporto em arquibancada (Foto: Mauro Neto/Sejel)
O
primeiro a aparecer no saguão foi o presidente, Bandeira de Mello. Foi
simpático, passou no corredor "oficial", acenou e comemorou a festa num
breve: "caramba, hein?", para a imprensa. Quanto aos jogadores, foi
difícil parar para fazer qualquer comentário. O goleiro Paulo Victor, um
dos mais festejados, só agradeceu o carinho, mas voou para o ônibus.
Esse foi, basicamente, o modus operandi do elenco.
Pará e Cirino foram um dos poucos a parar - nem que por dois segundos - para uma foto com a torcida. Guerrero, que saiu da sala de desembarque entoado por gritos eufóricos tentou ser discreto, colocou um boné e, acompanhado de três seguranças, seguiu para o ônibus.
Quando todos embarcaram no veículo foi que o drama começou. A torcida, ensandecida, fez do subsolo do aeroporto uma arquibancada. Disparou sinalizadores e puxou tradicionais cânticos. Mas nem só de paz viveu o desembarque. Um ou outro torcedor mais exaltado deu início à guerra contra o ônibus da delegação. Chutes e "chacoalhadas" assustaram a PM que precisou intervir. Relatos dão conta, inclusive, que foi necessário o uso de spray de pimenta para conter a multidão.
Pará e Cirino foram um dos poucos a parar - nem que por dois segundos - para uma foto com a torcida. Guerrero, que saiu da sala de desembarque entoado por gritos eufóricos tentou ser discreto, colocou um boné e, acompanhado de três seguranças, seguiu para o ônibus.
Quando todos embarcaram no veículo foi que o drama começou. A torcida, ensandecida, fez do subsolo do aeroporto uma arquibancada. Disparou sinalizadores e puxou tradicionais cânticos. Mas nem só de paz viveu o desembarque. Um ou outro torcedor mais exaltado deu início à guerra contra o ônibus da delegação. Chutes e "chacoalhadas" assustaram a PM que precisou intervir. Relatos dão conta, inclusive, que foi necessário o uso de spray de pimenta para conter a multidão.
Flamengo desembarca em Manaus (Foto: Isabella Pina)
Passada
"muvuca", quando o motorista finalmente pôde, depois de mais de 10
minutos de espera, dar a partida, os torcedores invadiram a pista e
saíram em disparada pela rua para acompanhar o trajeto. Um carro chegou a
bater em um dos canteiros na saída do aeroporto. E uma moto, com dois
passageiros, caiu. Ninguém ficou ferido, no entanto.
Depois da saga no aeroporto o time seguiu para o hotel que fica hospedado até domingo, dia da semifinal do Carioca contra o Vasco, que acontece às 16h (horário de Brasília), na Arena da Amazônia, em Manaus.
Depois da saga no aeroporto o time seguiu para o hotel que fica hospedado até domingo, dia da semifinal do Carioca contra o Vasco, que acontece às 16h (horário de Brasília), na Arena da Amazônia, em Manaus.
Torcida se apertou nas grades para tentar chegar perto do elenco (Foto: Mauro Neto/Sejel)
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