A
realidade que Gabriel vive hoje é bem diferente da que ele viveu no
primeiro semestre de 2015. Diante da forte concorrência no ataque do
Flamengo, o baiano ainda não entrou em campo desde que Oswaldo de
Oliveira assumiu o comando do time, há nove jogos. Ele tem sido
relacionado constantemente, mas até agora não teve oportunidade de sair
do banco de reservas.
Com Vanderlei Luxemburgo, Gabriel foi
muito utilizado e fez 22 partidas, 20 delas como titular. Perdeu um
pouquinho de espaço com Cristóvão Borges, mas ainda assim entrou em
campo em 11 oportunidades, cinco iniciando o jogo. No total, portanto,
são 33 partidas em 2015, 25 como titular, contando Campeonato Carioca,
Copa do Brasil, Brasileirão e amistosos. A última aparição, no entanto,
foi na derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta em Campinas, há um mês e
meio, no dia 9 de agosto, ainda com Cristóvão.
Gabriel, de
fato, perdeu muito espaço com Oswaldo de Oliveira, que tem dado
preferência a outros jogadores que atuam na função de ponta, como
Paulinho e Marcelo Cirino. Além, claro, de Emerson Sheik e Everton,
considerados titulares. O treinador explicou a não utilização do camisa
17, mas fez elogios ao atacante e garantiu que ele ganhará sua chance em
breve.
- (Não entrou) Porque tem outros tantos. Ele vem
treinando muito, até falei isso para ele um dia desses. Ele tem que
aguardar uma oportunidade, porque tem outros caras que estão aí também.
Mas estou sempre levando o Gabriel e fazendo questão que ele fique
sempre preparado. É que para a posição a gente tem o Cirino, o Ederson,
Paulinho, que voltou muito bem, o Everton, o Sheik, então ficou muita
gente no momento. A gente precisa ter o cuidado de procurar estar sempre
estimulando o jogador, pois com certeza a oportunidade dele vai
aparecer. E tenho certeza que ele vai aproveitar, porque realmente está
treinando muito bem.
Vale lembrar que, quando Gabriel era
titular com Luxemburgo no primeiro semestre, o Flamengo ainda não havia
contratado Sheik e Guerrero. Cirino era quem fazia a função de
centroavante, mas voltou a atuar pelas pontas com a chegada do peruano.
Paulinho, por sua vez, conviveu com lesões no começo do ano e só agora
conseguiu emplacar uma sequência de partidas. Ederson é mais uma opção
contratada recentemente. Todos esses fatores juntos contribuíram para
que Gabriel perdesse espaço, mas é fato que ele próprio não rendeu nem
perto do esperado na temporada, como o próprio admitiu mais de uma vez.
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