A marcação do polêmico pênalti de Pará em Vinícius no Fla-Flu do
último domingo ainda teve ecos no Ninho do Urubu no dia seguinte à
derrota rubro-negra por 3 a 2. Wallace
tratou como erro de Sandro Meira Ricci. Por outro lado, o zagueiro considerou injusta a expulsão do
lateral-esquerdo tricolor Giovanni – o árbitro do clássico relatou na
súmula ofensas do diretor executivo Rodrigo Caetano e do presidente Eduardo Bandeira de Mello.
– Ontem
(domingo) foi determinante. O jogo estava 0 a 0, éramos melhores e
sofremos um gol de pênalti que não foi pênalti. Vimos com uma falta de
confiança, aí acontece um erro desses e só vem coisa ruim na nossa
cabeça. Estávamos tranquilos, dominando a posse de bola, envolvendo o
Fluminense. Claro que não estou culpando a arbitragem, mas nesses
últimos dois jogos houve o dedo da arbitragem – reclamou, referindo-se
também ao duelo com o Avaí, no qual o segundo gol dos catarinenses foi
marcado de forma irregular.
Apesar de relacionar diretamente a derrota por 3 a 2 à penalidade,
Wallace aumentou o tom quando abordou a intocabilidade que os árbitros
ganharam nas últimas rodadas. Admitiu que é necessário questioná-los de
maneira mais branda, porém revelou-se acuado com o fato de não poder
conversar com eles.
– O Sandro é um baita árbitro, está entre
os quatro ou cinco melhores do Brasil. Acho que errou no pênalti, como
acho que errou na expulsão.
A comissão de arbitragem instruir que não se pode dirigir aos árbitros é
absurdo, é ditatorial. Não se pode nem mais conversar. Claro que nós,
jogadores, temos de fazer mea-culpa e saber como chegar ao árbitro. Às
vezes chegamos de forma exacerbada.
O Flamengo, 18º colocado, na zona de rebaixamento do Brasileirão, volta a
treinar na manhã desta terça, às 10h, e segue para Belo Horizonte, onde
encara o Cruzeiro, 19º colocado, quarta-feira, às 22h, no Mineirão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário