A
necessidade de dias melhores está fazendo o Flamengo repensar o acordo
feito com o Corinthians por Guerrero. Para que o atacante tivesse
facilitada a rescisão com o Timão e, assim, ficasse livre para o
Rubro-Negro, foi costurado um acordo de cavalheiros entre os dois
presidentes, Eduardo Bandeira de Mello e Roberto de Andrade, para ele
não entrar em campo no duelo do primeiro turno do Brasileirão, marcado
para o dia 12 de julho, no Maracanã, pela 13ª rodada. O acordo é verbal,
não está no papel, e se deu porque Guerrero tinha contrato com os
paulistas até 15 de julho, ou seja, depois da partida. No entanto, em
virtude da má campanha no torneio e da péssima fase do time, o clube da
Gávea pretende sugerir que, em vez de não atuar por agora, o peruano
fique fora do jogo do returno entre os dois, que será realizado no dia
25 de outubro, na Arena Corinthians, pela 32ª rodada da competição.A questão envolvendo Guerrero tem sido alvo de críticas da torcida e debatida internamente nos últimos dias. É consenso que um jogador do nível do peruano precisa entrar no time o quanto antes para melhorar a situação do Flamengo no Campeonato Brasileiro, que necessita de urgência. Hoje o clube abre a zona de rebaixamento, com apenas sete pontos em nove partidas.
O Corinthians diz ainda não ter sido procurado pelo Flamengo para discutir o assunto, mas a possibilidade de Guerrero jogar no primeiro turno já chegou aos ouvidos dos dirigentes alvinegros. Alguns estão temerosos de que o acordo, no fim das contas, não seja cumprido.
A partida contra o ex-time no próximo dia 12, por sinal, pode ser a estreia de Guerrero com a camisa do Flamengo. O atacante ficará até o fim desta semana com o Peru na Copa América - disputa o terceiro lugar na sexta-feira, contra o perdedor de Argentina x Paraguai -, e é esperado no Rio de Janeiro na próxima semana. Há também a possibilidade de ele estrear já contra o Internacional, na quarta-feira, dia 8, em Porto Alegre. A decisão de o atacante fazer o primeiro jogo em casa ou fora será por critério técnico, e não por questões de marketing, garantem interlocutores.
Conversa por Sheik em andamento
Já quanto a Emerson Sheik, a conversa para que o atacante também não jogue no dia 12, a pedido do Corinthians, ainda não foi sacramentada, como já disse o diretor executivo de futebol do Flamengo, Rodrigo Caetano. A diferença em relação a Guerrero é que não houve intervenção de Eduardo Bandeira de Mello. Sheik tinha contrato com os paulistas até 31 de julho, ou seja, assim como o peruano, depois do duelo.
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