Evitando
tomar partido no conflito de opiniões entre CBF e Bom Senso em relação à
MP do Futebol, o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello,
adotou um discurso conciliador. Bastante participativo desde o início
das discussões sobre a renegociação das dívidas, há um ano e meio, o
dirigente rubro-negro disse acreditar em um texto final que atenda às
demandas de clubes e jogadores.
- Tenho certeza que vamos
chegar a um consenso. Acho perfeitamente possível chegar a um acordo que
atenda a todos nós. A MP foi editada no Planalto com colaboração, a
partir de algum diálogo com as casas legislativas para que pudesse
voltar para cá (Congresso Nacional) e fosse aperfeiçoada. Como está, o
texto requer algumas modificações, como no artigo oitavo (exigência de
que os clubes centralizem as finanças em um único banco). No quinto, que
fala da CBF e das entidades de administração do esporte, acredito que
possa haver uma flexibilidade, um diálogo entre clubes, jogadores e CBF
para chegarmos a um bom termo. Mas o cerne, que são as medidas de
responsabilidade, precisa ser mantido - afirmou Bandeira.
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