segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Cada um na sua: contra ruídos, Flamengo limita porta-vozes sobre negociações

A divergência no caso do interesse do Flamengo em Emerson Sheik fez a diretoria tomar uma decisão para evitar ruídos no futebol. Apesar de participar das negociações, o vice de relações externas Plínio Serpa Pinto foi aconselhado a evitar entrevistas sobre contratações ou outros assuntos ligados ao tema. Plínio só deve falar sobre a sua pasta, como a relação com a Confederação Brasileira de Futebol, por exemplo. Cabe ao vice de futebol Wallim Vasconcellos e ao diretor executivo Paulo Pelaipe a missão de liderar as tratativas pela chegada de reforços e a lista de dispensas, bem como falar sobre o andamento do trabalho.  

Wallim, aliás, tem sido o responsável pelas entrevistas nesta época de negociações abertas. Pelaipe, que sempre foi aos microfones, tem preferido trabalhar em silêncio nos últimos dias. Wallim e o diretor buscam reforçar o grupo rubro-negro para a Libertadores do ano que vem, mas ainda não conseguiram anunciar contratações.    

- Estamos trabalhando. Não é hora de falar - resumiu Pelaipe, em rápido contato com o GloboEsporte.com.       

Na primeira quinzena deste mês, Wallim Vasconcelos negou publicamente que Emerson, atacante do Corinthians, estivesse nos planos para reforçar o grupo.

-  Não, Sheik não interessa, apesar de ser excelente jogador. Não está nos planos do Flamengo - disse Wallim, em entrevista à Rádio Globo, no dia 13.

No entanto, um dia antes, durante o sorteio dos grupos da Taça Libertadores, o vice-presidente de relações externas Plínio Serpa Pinto deu outra versão. O evento foi realizado em Assunção, no Paraguai.

- A questão é salário. O jogador tem que pensar que pode abrir mão de ganhar um pouco mais para jogar e não ficar encostado. Teremos um ano atípico, com Copa do Mundo, o primeiro semestre será só de Libertadores. Então temos que investir, mas pensar que depois tem o restante da temporada - comentou Plínio, em entrevista ao GloboEsporte.com.

O Flamengo disputará a Taça Libertadores em 2014, e a diretoria já reconheceu que precisará investir mais do que em 2013 para reforçar a equipe. No entanto, a torcida não deve esperar contratações de grandes estrelas ou jogadores em alta no mercado. O Rubro-Negro vai buscar reforços, mas sem comprometer grandes somas nessas aquisições. Segundo Wallim, tendência é pela contratação de jogadores por empréstimo com passe fixado.

Neste domingo, o diário argentino "Olé" informou que o Flamengo estaria de olho no meia argentino Federico Insúa, do Vélez Sarsfield, ao custo de R$ 12 milhões. Horas depois, Wallim deu entrevista à Rádio Globo e negou qualquer interesse no meia.


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