Com apenas cinco pontos e uma vitória nas cinco primeiras rodadas do
Brasileirão, o Flamengo se vê em uma situação nada agradável na tabela.
Se a vitória por 3 a 0 sobre o Criciúma foi suficiente para tirar a
equipe da zona de rebaixamento, a 14ª colocação mantém o alerta ligado, e
a expectativa é de vida nova no retorno da competição, dia 6 de julho,
contra o Coritiba. Agora sob o comando de Mano Menezes e atrás de
reforços no mercado, o Rubro-Negro busca ambições maiores do que somente
escapar do fantasma da Série B. O discurso do elenco é quase uniforme
ao citar a Libertadores como uma meta palpável. Wallace, por sua vez, optou por manter os pés no chão e traçou outros objetivos em um primeiro instante.
Ciente do longo caminho até o G-4, o zagueiro falou que há etapas a
serem cumpridas, mas deixou clara a opinião de que o Fla não deve nada
aos clubes que estão na parte de cima da tabela. Atualmente, Coritiba,
Vitória, Botafogo e Fluminense compõem o grupo dos que estariam
classificados para Libertadores.
- Temos que pensar passo a passo. Primeiro, sair da situação
desconfortável, depois chegar entre os oito, chegar entre os quatro e
ver o que acontece. Acho que estamos no nível dos outros, somos
qualificados, mas no futebol nem sempre acontece o que queremos. Nesses
cinco jogos (do Brasileirão), em nenhum fomos pressionados, sufocados.
Mas futebol não é desempenho, é resultado.
Titular na equipe que vem sendo formada por Mano Menezes, Wallace
avaliou ainda a briga por posições no setor defensivo. No momento, ele e
Marcos González são os preferidos. O chileno defendeu a seleção de seu
país nas últimas duas rodadas do Brasileirão e foi substituído
justamente por Wallace. Contra o Náutico, Renato Santos foi o
companheiro, enquanto o jovem Samir estreou diante do Criciúma.
- O jogador com quem eu mais joguei foi o Gonzalez, e sofremos três
gols jogando juntos (Obs: foram dois gols). Só perdemos uma partida.
Tenho 12 jogos pelo Flamengo e apenas duas derrotas. Sofri seis gols em
todos esses jogos. Números relativamente bons. É relativo falar do
González ou do Renato. São dois bons jogadores. Tem o Samir, que é um
menino de muita qualidade e vai brigar para ser titular. Tem também o
Frauches, que é muito bom. Então, estou procurando o meu espaço. Tento
não dar brecha, porque não tem coisa melhor do que jogar no Flamengo.
Marcos González e Wallace jogaram juntos em quatro oportunidades, com
três vitórias, uma derrota e dois gols sofridos. Wallace também já jogou
ao lado de Alex Silva, Renato Santos, Samir e Frauches ao longo da
temporada. A dupla mais utilizada foi Renato Santos e González, com dez
gols sofridos em dez jogos.
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