Oficialmente, a Fifa informa que até agora não se falou da hipótese de suspender a Copa das Confederações.
Extra-oficialmente, no entanto, não são poucas as fumaças de que a ideia está posta.
E onde há fumaça há fogo e fogo, infelizmente, é o que não tem faltado pelas ruas e avenidas do Brasil.
Veículos
da Fifa foram apedrejados em Salvador e o hotel em que estão
funcionários da entidade correu risco de ser invadido, assim como no Rio
de Janeiro.
Joseph Blatter, que ficaria até o fim da Copa no
Brasil, voou para Turquia e desmarcou o almoço que teria ontem com o
governador de Pernambuco e com o prefeito de Recife.
Base
jurídica, segundo a Lei Geral da Copa, a Fifa tem para suspender a Copa e
exigir ressarcimento do governo brasileiro, que recebeu sinais da
fumaça e está preocupado.
Não precisa nem ter olhos para ver que motivos há, de sobra, para preocupação.
E sempre é bom lembrar: a Fifa não pediu para o Brasil receber a Copa.
Foi o Brasil que se ofereceu para receber a festa da Fifa.
E
foram governadores de todos os partidos, do PT, do PSDB, do PMDB, do
PSB que concordaram em erguer as faraônicas arenas que encantam os olhos
e irritam as prioridades nacionais.
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