Os telefonemas de Eduardo Bandeira de Mello e do staff dele
para Zinho e Dorival Júnior nos últimos dias não serviram apenas para
conversar com o dirigente e o técnico sobre 2013, mas também para
avançar no planejamento para próxima da temporada.
Flávio Godinho,
que deverá ser o vice de futebol, foi quem tomou à frente dos contatos.
Ele recebeu todas as informações levantadas por Zinho e Dorival sobre o
atual grupo e quais eram os planos, até antes da eleição, para o ano
que vem.
A nova cúpula de futebol do Flamengo teve acesso às sete
operações que foram iniciadas por Zinho para reforçar o elenco. Desse
total, entre quatro a cinco reforços seriam para assumir a condição de
titular. Os nomes, agora, serão avaliados pela direção.
As
conversas com os jogadores pretendidos não estão avançadas. Zinho e
Dorival Júnior trabalham desde novembro com essas possibilidades e os
contatos prévios realizados pelo diretor foram para avaliar a situação
desses atletas e saber a viabilidade de uma possível transação para
2013.
Paralelamente,
o entorno de Bandeira de Mello trabalha para contratar um jogador
renomado, mas não confirma nomes. No dia da eleição, integrantes da
Chapa Azul que ocuparão algum cargo na nova diretoria foram perguntados
sobre a chance de Kaká ser o astro, mas a resposta deles foi evasiva.
–
Eu quero uns dez reforços de peso para o Flamengo, mas não vamos
antecipar nomes e incorrer no mesmo erro da (antiga) diretoria. Só vamos
anunciar qualquer nome quando a operação estiver finalizada – disse, na
segunda-feira, Luiz Eduardo Baptista, que será o vice de marketing do
Rubro-Negro.
Ximenes e Maluf têm preferência
O
novo presidente do Flamengo quer definir até semana que vem, quem será o
responsável pelo futebol do Flamengo em 2013. Da lista com quatro nomes
avaliados, dois têm a preferência: Felipe Ximenes, do Coritiba, e
Eduardo Maluf, do Atlético-MG, polarizam a disputa.
O diretor
do Coxa, apesar de ser receptivo ao convite, tem uma relação estreita
com o presidente do clube paranaense. Tanto que o vínculo dele não tem
prazo para encerrar.
– Qualquer profissional é muito pequeno
em relação ao Flamengo. Mas trabalho no Coritiba, tenho orgulho por
estar lá. Acho que não seria ético ficar falando desse assunto. Meu
contrato com Coritiba tem data de início, mas não tem data final –
disse.
O dirigente atleticano, por sua vez, aguarda por uma
reunião com o presidente do Galo, Alexandre Kalil, prevista para
acontecer nesta quinta-feira, para decidir o futuro.
Com o
contrato se encerrando no fim desta temporada, Eduardo Maluf ainda não
acertou bases para uma eventual renovação. O mandatário alvinegro
retornou quarta-feira à noite de Buenos Aires e só a partir desta quinta
definirá a situação do dirigente.
Maluf foi sondado duas vezes durante a gestão de Patricia Amorim para ser o executivo de futebol do Flamengo.
Impasse com a Adidas
A
estratégia de vender cotas dos espaços da camisa do Flamengo proposta
pela Chapa Azul esbarra no interesse da Adidas de permitir até dois
patrocinadores.
Apesar de o contrato precisar ser votado no
Conselho Deliberativo ainda este ano, essa questão terá de ser revista
entre as partes.
A multinacional determinou que a marca do
Unicef continuará no uniforme. Restariam para ser comercializados,
então, o espaço para o patrocinador master e uma outra propriedade a ser
definida pelo próprio Flamengo.
Além dessa imposição, a
Adidas não gostaria que houvesse um revezamento entre as marcas no
espaço nobre do mercado para não prejudicar a linha de produção.
A
empresa considera que por ter de confeccionar as camisas para atender o
mercado mundial, o revezamento dos patrocinadores e a consequente
mudança do slogan no uniforme poderiam prejudicar o abastecimento das
lojas.
O Banco BMG não deve renovar o contrato com o Flamengo.
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