Dorival Júnior
trabalha atualmente com um grupo de 35 jogadores, sem contar os
goleiros. O técnico tem conversado com o diretor Zinho para enxugar o
elenco. Ao mesmo tempo em que tenta reduzir o número de atletas, o
treinador deixou claro que o processo de Adriano para voltar aos gramados será demorado e sem prazo para a estreia.
- Ficamos na torcida para que ele esteja a fim e se entregue à
recuperação, será uma lição de vida para todo mundo. Ele foi contratado,
mas não esperem o Adriano da noite para o dia, será um trabalho moroso. Colocá-lo em condições de jogo é uma coisa, há um ano e meio que ele
vem num processo de jogar poucas partidas. O torcedor tem que ter
paciência. Não vai ser fácil, dizer que daqui a um mês ele vai
estrear... Não vamos estipular prazo – afirmou Dorival.
Ao mesmo tempo em que Adriano é uma solução a longo prazo, Dorival
buscar resolver imediatamente uma outra questão: o excesso de jogadores
no elenco.
- É impossível administrar dessa maneira, tenho conversado com o Zinho,
é muito complicado. Além de duas equipes, temos uma terceira. Não é a
maneira certa de trabalhar, temos que ter um número mínimo. Da maneira
como está, muita gente vai ter uma insegurança grande – analisou o
treinador.
Dorival lamentou ainda a provável ausência de Renato, que se apresentou
nesta sexta-feira com dores no joelho direito e tem poucas chances de
enfrentar o Botafogo, domingo, às 16h, no Engenhão.
- Caso Renato seja vetado, será Ibson ou Bottinelli. Perder o jogador
seria uma baixa considerável agora que a equipe está alcançando um
padrão – disse Dorival.
O técnico disse que o Flamengo tem um pensamento único para o clássico:
- Não podemos pensar em nada que não seja jogar bem e vencer.
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