Uma comissão de inquérito presidida por Luciana Dunshee de
Abranches pede a punição de 360 dias para o ex-presidente do Flamengo
Marcio Braga, o ex-vice de finanças José Carlos Dias e o ex-vice
jurídico Adalberto Ribeiro por uma possível permuta nos direitos
econômicos da venda de Renato Augusto, em 2008. A comissão acredita que
os dirigentes da época agiram de má-fé e o clube teria perdido 10% dos
direitos do jogador.
Porém, o Conselho Fiscal do clube já teve acesso ao inquérito e constatou que o relatório está repleto de falhas e acredita que não é cabível uma punição para os dirigentes. O Conselho Deliberativo tem 30 dias para convocar uma reunião e julgar os envolvidos no caso.
O problema foi constatado quando se fez o balanço das contas de 2010, no qual não foram incluídos os 10% dos direitos de Renato Augusto que o Flamengo ainda detinha, pois vendeu apenas o restante para o Bayer Leverkusen pela quantia de 10 milhões de euros, equivalentes a aproximadamente R$ 25 milhões, na época. Outras duas empresas também tiveram participações na venda e receberam o equivalente ao percentual que tinham dos direitos econômicos de Renato Augusto.
Curiosamente, o nome de Marcio Braga foi incluído como um dos investigados e o vice de futebol da época, Kleber Leite, não será julgado. Outro fator curioso é de que o presidente do Conselho Fiscal, Leonardo Ribeiro, terá de defender o ex-presidente Marcio Braga, de quem é inimigo político.
- Chegamos à conclusão de que o Flamengo ainda tem direito a esses 10%. Ele não foi lançado no balanço, mas não foi um ato de má-fé. O relatório tem diversos equívocos e não deverá haver punição. Sou presidente do Conselho Fiscal e não posso agir politicamente. Minha decisão é técnica e garanto que eles não serão punidos, pois o Flamengo não perdeu os 10% do Renato Augusto - explicou o presidente do Conselho Fiscal, Leonardo Ribeiro.
Um dos acusados, o ex-vice de finanças José Carlos Dias garante ter tido total transparência na negociação e se mostrou disposto a prestar esclarecimento sobre todas as transferências enquanto esteve no Flamengo.
- É engraçado. Essas coisas acontecem no Flamengo por motivos políticos. Se quiserem eu mostro todos os documentos, não tem nenhum problema. Estou tranquilo quanto a tudo que fiz no clube. Por que ninguém faz inquérito sobre a venda do Adriano? Sobre a questão do Romário e do Petkovic? Na gestão em que estive, nós pagamos todas as parcelas dessas dívidas, que foram contraídas anteriormente por outros presidentes. Não interessa quem está à frente do clube, o Flamengo não pode ser lesado - explicou.
ENTENDA O CASO:
1 - O Flamengo vendeu Renato Augusto para o Bayer Lverkusen por 10 milhões de euros (aproximadamente R$ 25 milhões na época). O clube ficou com 10% dos direitos econômicos e pode lucrar numa revenda (do Leverkusen para qualquer outro clube).
2- Um dos motivos pelo qual o Flamengo não conseguiu fechar o balanço de 2010 é que os 10% dos direitos de Renato Augusto não foram lançados.
3 - Foi aberta uma comissão de inquérito para averiguar porque o Flamengo teria perdido esses 10% dos direitos econômicos do jogador.
4 - O Conselho Fiscal analisou o relatório e chegou à conclusão de que o Flamengo ainda detém os 10% de Renato Augusto e não houve má-fé dos dirigentes. Porém, quem terá de julgar o caso é o Conselho Deliberativo.
5 - O Conselho Deliberativo tem 30 dias para convocar uma reunião e levar o caso ao plenário para julgar os envolvidos.
Porém, o Conselho Fiscal do clube já teve acesso ao inquérito e constatou que o relatório está repleto de falhas e acredita que não é cabível uma punição para os dirigentes. O Conselho Deliberativo tem 30 dias para convocar uma reunião e julgar os envolvidos no caso.
O problema foi constatado quando se fez o balanço das contas de 2010, no qual não foram incluídos os 10% dos direitos de Renato Augusto que o Flamengo ainda detinha, pois vendeu apenas o restante para o Bayer Leverkusen pela quantia de 10 milhões de euros, equivalentes a aproximadamente R$ 25 milhões, na época. Outras duas empresas também tiveram participações na venda e receberam o equivalente ao percentual que tinham dos direitos econômicos de Renato Augusto.
Curiosamente, o nome de Marcio Braga foi incluído como um dos investigados e o vice de futebol da época, Kleber Leite, não será julgado. Outro fator curioso é de que o presidente do Conselho Fiscal, Leonardo Ribeiro, terá de defender o ex-presidente Marcio Braga, de quem é inimigo político.
- Chegamos à conclusão de que o Flamengo ainda tem direito a esses 10%. Ele não foi lançado no balanço, mas não foi um ato de má-fé. O relatório tem diversos equívocos e não deverá haver punição. Sou presidente do Conselho Fiscal e não posso agir politicamente. Minha decisão é técnica e garanto que eles não serão punidos, pois o Flamengo não perdeu os 10% do Renato Augusto - explicou o presidente do Conselho Fiscal, Leonardo Ribeiro.
Um dos acusados, o ex-vice de finanças José Carlos Dias garante ter tido total transparência na negociação e se mostrou disposto a prestar esclarecimento sobre todas as transferências enquanto esteve no Flamengo.
- É engraçado. Essas coisas acontecem no Flamengo por motivos políticos. Se quiserem eu mostro todos os documentos, não tem nenhum problema. Estou tranquilo quanto a tudo que fiz no clube. Por que ninguém faz inquérito sobre a venda do Adriano? Sobre a questão do Romário e do Petkovic? Na gestão em que estive, nós pagamos todas as parcelas dessas dívidas, que foram contraídas anteriormente por outros presidentes. Não interessa quem está à frente do clube, o Flamengo não pode ser lesado - explicou.
ENTENDA O CASO:
1 - O Flamengo vendeu Renato Augusto para o Bayer Lverkusen por 10 milhões de euros (aproximadamente R$ 25 milhões na época). O clube ficou com 10% dos direitos econômicos e pode lucrar numa revenda (do Leverkusen para qualquer outro clube).
2- Um dos motivos pelo qual o Flamengo não conseguiu fechar o balanço de 2010 é que os 10% dos direitos de Renato Augusto não foram lançados.
3 - Foi aberta uma comissão de inquérito para averiguar porque o Flamengo teria perdido esses 10% dos direitos econômicos do jogador.
4 - O Conselho Fiscal analisou o relatório e chegou à conclusão de que o Flamengo ainda detém os 10% de Renato Augusto e não houve má-fé dos dirigentes. Porém, quem terá de julgar o caso é o Conselho Deliberativo.
5 - O Conselho Deliberativo tem 30 dias para convocar uma reunião e levar o caso ao plenário para julgar os envolvidos.
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