Vagner Love
sem papas na língua. O atacante do Flamengo, que ganhou o apelido
"Love" depois de ter levado uma mulher para a concentração, no início da
carreira, contou em detalhes como é o mundo dos jogadores de futebol.
Em entrevista à revista "Playboy", o Artilheiro do Amor revela como é a
relação dos atletas com as marias-chuteiras, fala sobre o que se faz nas
concentrações e confirma que jogadores, vez por outra, organizam
orgias. E dá detalhes.
- Se tiver seis homens, vamos dizer que vai ter umas oito mulheres, por aí - conta o atacante.
Vagner Love hoje está comprometido, e fala muito no passado. Apesar
disso, ele admite que "pulava muito a cerca" durante o casamento que
não deu certo. No entanto, garante que já aproveitou bem a fase
descompromissada, apesar de ainda ter só 27 anos de idade.
Confira trechos da entrevista.
Marias-chuteiras
- Elas querem aproveitar. Elas querem ter e querem falar para as
outras: "Olha, fiquei com o fulano, fiquei com esse, com aquele..."
Entre elas tem competição. Elas querem status e um pouquinho da fama.
O que elas comentam
- Cara, tem mulher que fala! "Fulano é grande, fulano é pequeno..." Mas
acho que tamanho não é a questão, tem de saber fazer. Mas tem mulher aí
que gosta de chegar no meio de todo mundo e largar: "Fulano gosta
disso, fulano é pequeno, fulano é grande..."
Primeira vez
- Foi quando eu tinha 14 anos. Nessa época, eu arrumei uma namorada que
tinha 25 anos, ela era lá do meu bairro... Ela deu (aulas) e eu aprendi
bastante, foi bom. Eu era novo, estava cheio de energia, cheio de amor
para dar.
Sexo antes do jogo
- Não faz diferença. Nesses últimos seis meses na Rússia, fiquei a
maior parte do tempo em casa porque estava sozinho, não tinha brasileiro
no time, e pedi para ficar em casa porque não ia aguentar ficar na
concentração sem conversar com ninguém. Aí, em casa, sem fazer nada,
fazia (sexo) e não atrapalhava em nada. Acho que entrava até mais
relaxado em campo, mais tranquilo.
Sexo todo dia
- Eu gosto. E sinto muita falta. Às vezes, quando você fica em
concentração mais de uma semana, tem de usar o telefone, o computador, a
imaginação...
Masturbação na concentração
Sim, com certeza (acontece). Se eu ficar uma semana na concentração sem
minha mulher, falo: "Princesa, estou igual ao Homem-Aranha, já. Estou
jogando teia nas paredes..." Aí tem de usar a criatividade.
Orgias entre jogadores
- Se rola? Hoje eu sou casado e feliz, mas rola. Se tiver seis homens, vamos dizer que vai ter umas oito mulheres, por aí.
Mulher na concentração
- Só fiz isso uma vez na vida. E é uma coisa que eu não aconselho a
nenhum jogador que esteja começando. Por que comigo surgiu o apelido
(Love), foi uma coisa errada que acabou dando certo, vamos dizer assim,
mas não é certo.
Bebida na concentração
- Em véspera de jogo, não. E eu não concordo. Se fizer na minha frente,
eu falo: "Amanhã, ganha o jogo, pode beber. Agora, não". Nunca vi, e se
vir, não vou concordar.
Sexo no frio russo
- Dá, tranquilamente. Em casa, no restaurante e no shopping sempre tem
aquecedor, então é tranquilo. O negócio é na rua mesmo. E eu não ficava
andando na rua porque eu não sou maluco de fazer isso com -27, -30
graus.
Mulheres russas
- Para mim as mulheres mais bonitas de rosto do mundo estão lá. E eu
fui feliz lá, mas não fiquei com muita mulher russa, não. Conheci muita
mulher lá, mas ficar, mesmo, foram poucas.
Curiosidade por negros
- Elas têm. As russas tinham muita curiosidade com os negros, os
jogadores de futebol. Mas acho que elas têm curiosidade com estrangeiros
em geral.
Joel deixa os jogadores fazerem o que querem?
- O que quiser, não, tudo é dentro de limites. Ele (Joel) trabalha há
muitos anos dentro do futebol e sabe que o jogador gosta, o que ele quer
fazer, mas nada pode extrapolar. Ele não deixa a gente fazer o que
quer. Ele senta com a gente e pergunta, da melhor maneira, a que horas a
gente quer ir dormir na concentração, a que horas a gente quer
trabalhar, se de manhã ou de tarde. A gente procura entrar num consenso.
Já ficou bêbado?
- Cara, todo mundo tem seu dia de porre. Já fiquei, mas não é sempre, e
nunca na frente de todo mundo. Às vezes na frente da família, dos
amigos, em casa. Afinal, já estou em casa mesmo, fico de porre e vou
dormir. Na minha folga, tenho direito de fazer o que eu quiser, como
todo ser humano. Claro que a gente depende do nosso corpo para
trabalhar, então hoje, mais experiente, gosto de fazer tudo no tempo
certo. Bebo minha cerveja quando tenho vontade e estou de folga. Se no
outro dia não vou fazer nada, posso tomar minha cervejinha porque terei o
dia livre para descansar.
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