Convidado a prestar esclarecimentos nesta terça-feira sobre uma suposta tentativa de venda de habeas corpus a seu favor, o goleiro Bruno negou ter sido corrompido para se livrar da acusação pelo desaparecimento e morte de Eliza Samudio.
- Quero sair da Nelson
Hungria (penitenciária onde o jogador está detido) pela porta da frente,
para dar continuidade à minha carreira e cuidar dos meus entes queridos
- disse, aos deputados da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia
Legislativa de Minas Gerais, de acordo com o site G1.
O goleiro aproveitou para mandar um recado aos seus fãs:
-
Agora que tenho a oportunidade de estar com a imprensa, queria
agradecer aos meus fãs pelas cartas recebidas. Eu não dei o retorno
para quem me escreveu porque o único preso que não pode responder às
cartas sou eu. O que posso dizer é que meus fãs podem acreditar em mim
pois eu sou inocente - disse. Em determinado momento, o goleiro teve
autorização para se sentar ao lado da noiva Ingrid. Os dois ficaram
fazendo carinho durante a audiência.
Bruno ainda acusou o delegado Edson Moreira, da Polícia Civil em Belo Horizonte, de ter oferecido R$ 2 milhões para tirá-lo da prisão, caso o goleiro culpasse seu sobrinho pelos crimes.
- Como eu não devo nada, R$ 2 milhões para mim, na situação que eu me encontrava, eu resolvia em um estalar de dedos. Mas a justiça tem que ser feita. Não é assim que as coisas se resolvem - afirmou Bruno.
Bruno ainda acusou o delegado Edson Moreira, da Polícia Civil em Belo Horizonte, de ter oferecido R$ 2 milhões para tirá-lo da prisão, caso o goleiro culpasse seu sobrinho pelos crimes.
- Como eu não devo nada, R$ 2 milhões para mim, na situação que eu me encontrava, eu resolvia em um estalar de dedos. Mas a justiça tem que ser feita. Não é assim que as coisas se resolvem - afirmou Bruno.
O delegado preferiu ignorar as declarações do goleiro:
- Deixa o Bruno pra lá. Ele já falou isto antes. Não tem o que negar. A gente só nega o que acontece - disse, ao portal G1.
Também
participam da sessão no Plenarinho I da ALMG o advogado de Bruno,
Cláudio Dalledone, e a noiva do jogador, Ingrid Calheiros Oliveira. Os
depoimentos são conduzidos pelos deputados Durval Ângelo e Rogério
Correio.
Encerrada a sessão, Bruno retorna à Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde está preso desde agosto do ano passado por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Suposta venda de habeas corpusEncerrada a sessão, Bruno retorna à Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde está preso desde agosto do ano passado por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
A
denúncia foi feita por Ingrid, que, segundo a comissão, contou aos
deputados em depoimento na Assembleia que juíza Maria José Starling, da
comarca de Esmeraldas, teria intermediado sua conversa com um advogado
que participou da defesa do goleiro. O defensor teria proposto a Ingrid a
assinatura de um contrato de R$ 1,5 milhão com cláusula de impetração
de habeas corpus a favor de Bruno.
Réu pela morte de Eliza Samúdio
O
jogador do Flamengo foi indiciado com mais oito pessoas pelo
desaparecimento e morte de Eliza Samúdio, que alegava ter um filho de
Bruno. O goleiro está preso desde agosto de 2010 por sequestro e cárcere
privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Ele, o amigo Macarrão e o primo Sérgio irão a júri popular.
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