O contrato que a Traffic assinou com Ronaldinho Gaúcho para que ele
jogasse no Flamengo tem cláusulas relativas à imagem do jogador que
permitem a sua rescisão caso a empresa e o clube entendam que
o comportamento boêmio do atleta está prejudicando não somente o
desempenho esportivo do time como também a possibilidade de aumento de
faturamento, através da venda de patrocínio e licenciamentos diretamente
ligados a ele.
Por enquanto, nem a Traffic nem o Flamengo querem
falar abertamente sobre esta hipótese. Preferem esperar que o Dentuço se
conscientize de que as suas frenéticas atividades extra-campo estão
atrapalhando tanto os resulados esportivos quanto os econômicos - até
hoje não se conseguiu vender a cota Master de publicidade da camisa e o
preço, originalmente, estipulado em R$ 30 milhões, já baixou para R$ 20
milhões e nem assim encontrou interessados.
A melhor proposta, até
agora, foi da Peugeot, e era de R$ 17 milhões brutos (daí ainda teriam
que ser descontados os 20% da agência que cuida da conta da montadora
francesa, o que levou a diretoria rubro-negra a recusar o negócio).
Na terça-feira, Assis, irmão e empresário de Ronaldinho
Gaúcho, esteve reunido com alguns dirigentes do Fla numa badalada
churrascaria do Rio e no menu, além da autorização para alguns contratos
de licenciamento, esteve a questão do comportamento do craque.
Assis
prometeu que o jogador será mais contido, daqui pra frente,
principalmente em momentos esportivamente tensos, como o atual, onde o
time não vence há quatro jogos.
A conferir...
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