O Flamengo ainda não conseguiu iniciar a transmissão das obras do Ninho
do Urubu. Para dar transparência ao processo, o clube prometeu instalar
duas câmeras no CT para exibir o andamento da construção aos torcedores
ao vivo pela internet. Foi criada uma área específica para isso no site
oficial, e as imagens deveriam estar no ar desde 15 de junho. A
espiadinha, no entanto, vai ter de esperar um pouco mais, segundo o vice
de patrimônio do clube, Alexandre Wrobel.
- As câmeras já começaram a ser instaladas, mas o processo está em fase
final de cabeamento. Temos de levar o cabeamento até lá em baixo (na
altura do campo 4). Tivemos de reforçar o sistema que foi contratado,
pois se tivéssemos muitos acessos simultâneos, se dez ou 15 torcedores
deixassem a transmissão ligada ao mesmo tempo, por exemplo, não
suportaríamos. Estamos reforçando o servidor. Não quero fixar prazo, mas
creio que a transmissão começa dentro de dez ou quinze dias - afirmou
Wrobel.
As obras foram iniciadas há um mês, em 24 de maio. A intenção é
concluir em um ano a parte mais importante do projeto. A construção
começou a partir dos módulos 16 e 17, que vão atender a equipe de
futebol profissional. Essa área custará R$ 8,5 milhões. Na última
segunda-feira, Wrobel teve uma longa reunião com o técnico Vanderlei
Luxemburgo para tratar de detalhes da execução do projeto.
- Tivemos uma conversa com os engenheiros sobre a obra, precisávamos
alinhavar algumas coisas. Ele está participando diretamente com ideias,
sugestões. Já pediu alguns detalhes, mudanças. Em torno do campo de
treinos estava prevista uma pista de atletismo, mas ele achou que não é
necessário. Então decidimos mudar. Estamos conversando constantemente -
disse.
As obras ainda estão em ritmo inicial, mas o dirigente diz que corre tudo dentro do programado:
- Estamos seguindo um cronograma, não vamos atropelar as coisas. O
técnico de fundações pediu mais oito furos de sondagem. Tivemos de fazer
e perdemos cerca de dez dias. É obra. Lá na frente vamos recuperar.
Está indo bem.
Dos R$ 8,5 milhões necessários para erguer os módulos dos
profissionais, R$ 1,3 milhão foi arrecadado pela campanha dos tijolinhos
e R$ 2,1 milhões serão doados pela parceira Ambev. Doações de pessoas
físicas e parte das luvas da assinatura do novo contrato de televisão
também serão empregadas na obra. Além disso, a exploração do prédio do
Morro da Viúva é vista como mais uma fonte de receita.
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