Se alguém duvida que o clima eleitoral chegou ao Flamengo, o parecer da comissão jurídica do Conselho Deliberativo na noite desta quarta-feira mostra que o clube está despedaçado politicamente. O contrato de patrocínio da manga do uniforme foi vetado.
A decisão causou revolta nos integrantes da diretoria. Na saída da reunião, eles esbravejaram contra o que consideraram um ato político e descabido contra o presidente em exercício Delair Dumbrosck.
O Flamengo deixará de ganhar R$ 2 milhões livres por um contrato até o fim do ano. Seria o maior patrocínio proporcional de mangas do futebol brasileiro. Os salários dos funcionários estão atrasados há dois meses (maio e junho).
Para justificar a recusa do contrato, a comissão jurídica alega não concordar com uma cláusula que dá preferência à Bozzano para renovar o contrato em igualdade de condições com quaisquer concorrentes no ano que vem.
Ainda há como reverter a negativa do Conselho, mas o Flamengo perderá algumas semanas, e teme-se que a Hypermarcas, dona da Bozzano, desista do negócio.
As eleições para novo presidente no clube acontecem no fim do ano. Delair será um dos candidatos.
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