Segundo Rodrigo Terra, há distribuição equivocada do público na arquibancada do Maracanã, o que resulta na superlotação. O promotor acredita que a prática pode resultar em uma tragédia, já que as áreas de escape ocupadas impedem a saída dos torcedores:
– O inquérito tem o objetivo de procurar os motivos dessa superlotação e encontrar soluções junto aos clubes. Com as áreas de escape lotadas, há a possibilidade de tragédia. Trabalharemos para evitar isso.
Caso aconteça algum problema que cause ferimentos aos torcedores, Rodrigo Terra lembra que os clubes serão processados para recuperar os danos. Por isso, há a necessidade de alterar esse quadro:
– A divisão de torcedores no Maracanã não acontece como deveria. O grande problema é a divisão de torcedores pelo anel da arquibancada.
Procurada pela reportagem do LANCE! para falar sobre o tema, a Superintendência de Desportos do Estado do Rio disse que não recebeu nenhuma notificação. E informou que a venda de ingressos e disposição dos torcedores no Maracanã é responsabilidade dos clubes que mandam seus jogos no estádio.
Flamengo se baseia na Suderj
O diretor de arrecadação do Flamengo, Flávio Pereira, disse que o clube vende a carga de ingressos que é repassada pela Suderj, com base em laudo estipulado pela Defesa Civil. Flávio também informou que o Rubro-Negro não tem responsabilidade pela disposição dos torcedores no estádio.
– Se o torcedor compra um ingresso da fileira 365 e resolve sentar na fileira 2, não é nossa responsabilidade, mas do próprio torcedor. Nós vendemos somente a quantidade de ingressos que a Suderj libera – disse Flávio.
Segundo o diretor, a quantidade de ingressos colocadas à venda garante segurança ao torcedor.
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