O Flu driblou a justiça trabalhista por anos, mas agora levou cartão vermelho.
A diretoria do Flu operava dinheiro em conta paralela para desvencilhar-se das penhoras on-line.
A juíza Raquel Maciel, da 49ª vara, constatou irregularidades no repasse financeiro e determinou a exclusão do tricolor, publicada no diário oficial de 7 de maio de 2008, ato 29/2008.
Com o fim da fila dos credores, o flu fica exposto a uma enxurrada de
penhoras -de acordo com o balanço financeiro de 2007, a dívida trabalhista
é superior a R$ 50 milhões.
Atualmente, há cerca de 132 processos contra o clube das laranjeiras.
Em 2003, o TRT criou o ato para socorrer os clubes, que se diziam
asfixiados pela penhoras, à beira da ingovernabilidade. Só que o
passivo trabalhista do flu cresceu de R$ 10,6 milhões para R$ 48 milhões
e a demora para os credores receberem seus direitos era estimada em
19 anos. Em dezembro de 2007, o TRT reformou a lei. Obrigou o Flu a
aumentar o repasse de 15% das receitas para 22%, garantindo o mínimo
de R$10 milhões/ano.
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