quinta-feira, 30 de maio de 2013

Moreno e Hernane não funcionam, e Jorginho evita análise precipitada

 

ataque
apagado (Cahê Mota)O questionamento que marcou o Flamengo nas últimas semanas sobre quem seria o homem de área da equipe recebeu duas novas respostas de Jorginho na noite de quarta-feira. Nenhuma delas deu certo. Após começar jogando com Hernane no empate por 0 a 0 com o Santos, domingo, o treinador resolveu apostar em Marcelo Moreno diante da Ponte Preta. A ineficiência do boliviano no primeiro tempo fez com que o comandante o testasse ao lado do Brocador, que substituiu Rafinha no intervalo. A opção tampouco deixou o Rubro-Negro com maior poder de fogo e não foi capaz de evitar a derrota por 2 a 0, em Juiz de Fora, pela segunda rodada do Brasileirão.

A fragilidade da dupla, que praticamente não assustou Edson Bastos em 45 minutos, entretanto, parece não ter sido suficiente para que Jorginho tirasse conclusões. Decepcionado com a apresentação de sua equipe durante todo o jogo, o treinador disse que os atacantes foram prejudicados pelo panorama em que foram expostos e elogiou o poder de marcação da Ponte Preta.

- Diante de um dia ruim, não dá para achar muita coisa. Infelizmente, a coisa não aconteceu. A equipe deles se defendeu muito bem, saiu na frente, e é muito bem armada defensivamente. É forte na marcação, às vezes até exagerada. Dificultou o nosso planejamento. Era uma oportunidade que tínhamos de colocar peso na área, com jogadores que podem finalizar.

Titular pela primeira vez com a camisa do Flamengo, Marcelo Moreno até começou bem a partida e quase fez com que o goleiro rival sofresse um frango em chute forte de fora da área. A ansiedade pelo primeiro gol no novo clube, por outro lado, parece ter atrapalhado e muitas vezes o boliviano abria pelas pontas, dificultando a chegada da bola para finalização.

Com Rafinha também escondido, como tem sido costume nos últimos jogos, Jorginho optou por um Flamengo mais presente dentro da área. Faltou, porém, quem acionasse os dois “camisas 9”. Léo Moura e Ramon até tentavam aparecer bem, mas alternavam as subidas ao ataque. Com Gabriel, Elias e Renato Abreu em noite pouco inspirada, os laterais não tinham auxilio dos meias e sofriam com a marcação quase sempre dupla.

Com a entrada de Hernane, Moreno até tentou se jogar para as beiradas, mas somente nos minutos iniciais. Na grande parte do jogo, o que se viu foi o Flamengo com dois centroavantes dentro da área e que pouco tocavam na bola. Em duas partidas, o Rubro-Negro ainda não fez gol no Brasileirão. Sábado, o adversário será o Atlético-PR, em Joinville, pela terceira rodada da competição. Fica a dúvida sobre qual será a escolhe de Jorginho para acabar com o jejum.


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