- Complicado o Rio de Janeiro não ter um estádio para jogar. Em São
Paulo, por exemplo, tem vários. Mas deixa a gente mais tranquilo saber
que o torcedor comparece, assim como fez em Brasília, lembrando o
Maracanã nos velhos tempos. Tenho certeza que em Juiz de Fora vai encher
como na Copa do Brasil, e isso ameniza essas viagens. O prazer em ver o
torcedor, chegar ao hotel e o hotel estar cheio, é um incentivo a mais -
revelou.
Em relação aos fatores prejudiciais ao elenco, o camisa 1, avesso às
viagens aéreas, revela que os grandes deslocamentos deixam o grupo
desgastado:
- Mesmo viajando um dia antes, você fica no aeroporto, vai e volta. Eu
não suporto avião, para mim está sendo horrivel. É complicado.
Normalmente você fica jogando uma dentro e uma fora, e agora a gente só
joga fora. Mas é o que tem que ser feito, e a gente vai pedindo o apoio
do torcedor.
Sem o convívio direto com a torcida carioca, Felipe mostra-se
incomodado com a rotina de viagens da atual temporada, mas usa a tática
do morde e assopra ao comentar o assunto. Apesar de usar adjetivos como
"chato" e "complicado" para descrever a vida de andarilho, ele ressalta
que o tempo concentrado serve para entrosar os jogadores contratados
recentemente (Diego Souza, Val, Paulinho, Bruninho e Marcelo Moreno):
- Não me lembro qual foi a última vez que joguei no Engenhão, ou no Rio
de Janeiro mesmo. Não temos nem previsão de quando vamos voltar a jogar
aqui. É chato, complicado. Esse ano a gente (elenco) já passou até
muito tempo junto. Tivemos várias paradas, como a intertemporada e o
tempo que estivemos em Pinheiral (distrito no Sul Fluminense). Mas a
circustância é essa, e isso é bom pros atletas que vão chegando, vão se
enturmando. A realidade é essa.
O Flamengo encara a Ponte Preta pela segunda rodada do Campeonato
Brasileiro amanhã, às 21h (horário de Brasília), em Juiz de Fora-MG. Em
sua última partida na cidade, vitória por 2 a 1 sobre o Campinense, em
jogo que garantiu vaga na terceira fase da Copa do Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário