quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Confira os altos e baixos da estreia do Fla na Libertadores

Mesmo passando por problemas antes e depois do jogo, o Flamengo estreou como queria na Libertadores 2010. A vitória de 2 a 0 sobre o Universidad Católica (CHI) dará mais tranquilidade ao grupo, que agora se prepara para estrear na Taça Rio contra o Macaé, no sábado. Pela Libertadores, o time só volta a campo no dia 10 de março, para enfrentar o Caracas na Venezuela.

A questão que fica é o que o Mengão pode levar de lição na estreia na competição sul-americana. O que funcionou? O que deu errado? É o que o LANCENET! analisa.

Positivo

Leonardo Moura : O lateral, que já viveu muitos altos e baixos no clube, fez uma de suas melhores partidas com a camisa do Flamengo. Marcou um gol de falta e fez um lance sensacional no gol de Adriano. Correu muito, tanto que deixou o campo com cãibras no segundo tempo.

Defesa: Pela primeira vez no ano, a defesa do Flamengo não levou gols. Marcelo Lomba, que substituiu Bruno na fogueira, não foi muito exigido, mas se saiu bem quando preciso. Fabrício, que entrou na vaga de Ronaldo Angelim, mostrou muita segurança. E Álvaro voltou a comandar bem o setor.

Raça: Se quando o tive vai mal, a torcida cobra empenho, não há o que reclamar do jogo de quarta. Com um jogador a menos desde o começo da partida, todos correram demais e conseguiram uma vitória essencial.

Negativo

Nervosismo: Mais uma vez o time se complicou por causa de uma expulsão. E dessa vez com menos de cinco minutos de jogo. Foi o quinto cartão vermelho no ano e muitas faltas foram cometidas. Em uma competição em que o psicológico é fundamental como a Libertadores, dosar o comportamento é primordial para se sair bem.

Passes errados : O time ainda erra muitos passes bobos, principalmente na saída de bola. O fato não só compromete as jogadas rápidas, como acaba oferecendo contra-ataques perigosos para adversários que às vezes nem estão pressionando.

Pênalti perdido : Dá para entender que o jogo estava 2 a 0 na reta final e Adriano já tinha deixado a marca dele. Mas a cobrança de Vagner Love foi nas nuvens. Curiosamente, muito parecida com o pênalti que ele perdeu no ano passado pelo Palmeiras, exatamente contra o Flamengo. Não fez falta dessa vez, mas o saldo de gols pode ser decisivo lá na frente.

Confira a análise do colunista do LANCE!, Roberto Assaf.

Roberto Assaf

Colunista do L!

"As atuações do Léo Moura e do Fabrício foram excelentes. Ainda mais pelo fato de o time não ter tomado gol pela primeira vez na temporada. E bem ou mal, o time conseguiu segurar a vantagem com um jogador a menos no primeiro tempo.

De negativo, continua uma certa soberba em relação ao adversário. Se houvesse aplicação total, o jogo poderia ter sido 5 a 0. Deixaram o adversário ter posse de bola e perderam a chance de construir uma vitória convicente.

Mas o pior de tudo foi o pênalti. Não existe isso de deixar o companheiro bater. O cobrador oficial é o Adriano e a Libertadores é uma competição complicada. Pode fazer diferença depois. Enquanto o Flamengo não entender isso, não volta a ganhar a Libertadores.


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