Sem Jorge Jesus, o Flamengo prepara uma ação rápida para substituir o português e trabalha em torno de dois nomes: o português Leonardo Jardim e o espanhol Miguel Ángel Ramírez.
A direção avalia os prós e os contras, se aprofunda nos conceitos de jogo de cada um e espera chegar a uma solução o quanto antes. Pesa a favor de Jardim a experiência na Europa, especialmente no Monaco semifinalista da Liga dos Campeões de 2017. Demitido do clube francês em 2019, ele está desempregado.
Ramírez é visto também com bons olhos e dirige o Independiente Del Valle, atual campeão da Copa Sul-Americana. A equipe equatoriana foi derrotada pelo próprio Flamengo na final da Recopa e está no grupo rubro-negro na Libertadores.
A seu favor, ele ganha pontos por conhecer todo o cenário das competições continentais e já saber como a maioria dos rivais atua. Por outro lado, a juventude do profissional (35 anos) é posta em xeque. Em um grupo recheado de astros e jogadores consagrados, há dúvida se ele teria capacidade de domar o vestiário.
Os dois reforçam a ideia do Fla de contratar um estrangeiro após a ida de Jesus para o Benfica. Sem opções atraentes no mercado interno, a saída foi olhar para fora. Marcos Braz, vice de futebol do clube, disse que não há preconceito contra os treinadores brasileiros, mas a falta de alternativas fez o clube mirar no mercado internacional.
"Até pela relação que temos com o Jorge, ninguém iria mexer uma peça no tabuleiro, analisar técnico, antes de um comunicado oficial dele. Não quer dizer que a gente não esteja atento ao mercado. Temos bom conhecimento. Agora, com calma e tranquilidade, a partir de domingo vamos começar a ver o melhor para o Flamengo para a continuação de ano", afirmou Braz.
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