Por motivo econômico, não haverá árbitro de vídeo no Campeonato
Brasileiro de 2018. A decisão foi tomada por representantes dos 20
clubes da Série A em reunião do Conselho Técnico da competição,
realizada nesta segunda-feira na sede da CBF, no Rio de Janeiro.
A CBF queria que os clubes pagassem pela implantação da tecnologia, que
corrige marcações e dúvidas da arbitragem em determinados tipos de
lances. O custo estimado para os 380 jogos da Série A era de R$ 20
milhões.
– Vetar foi uma decisão da maioria, pelo custo elevados para os clubes.
Para cada clube, (o árbitro de vídeo) custaria R$ 500 mil apenas para o
segundo turno, ou R$ 1 milhão para o campeonato inteiro. Decidimos
esperar a observação na Copa do Mundo e talvez implantar no Brasileiro
do ano que vem – explicou Alexandre Campello, presidente do vasco.
No entanto, haverá árbitro de vídeo a partir das quartas de final da Copa do Brasil.
Duas mudanças
Em outra decisão conjunta, os clubes liberaram a "venda" de mando de campo no Brasileirão deste ano, com algumas restrições:
- os times só poderão atuar cinco vezes fora de seu estado de origem em seus 19 jogos de mando.
- os times só poderão mandar jogos fora de seus estados se houver a concordância do visitante.
- as trocas de local de jogo estão proibidas nas últimas cinco rodadas.
No ano passado, nenhum clube pôde mandar partidas fora de seu estado.
Outra decisão do Conselho Técnico foi liberar o uso de grama sintética
em jogos do Brasileirão. A Arena da Baixada, estádio do Atlético-PR, é o
único da Série A com esse tipo de piso.
O regulamento de 2017 previa que haveria um veto ao uso de grama
sintética em 2018, mas a reunião deste ano reverteu essa decisão.
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