Prevista
para terminar no fim de 2018, as obras do novo módulo profissional do
Ninho do Urubu foram paralisadas nesta semana. Segundo o vice-presidente
de patrimônico do clube, Alexandre Wrobel, o início da segunda fase dos
trabalho foi adiado por falta de verbas. A diretoria do Flamengo
contava que, nesta semana, já teria conseguido em seu Conselho
Deliberativo a aprovações necessárias para a entrada de recursos
diretamente ligados com a obra.
- A fase de preparação do terreno e estaqueamento já foi finalizada.
Ontem (quarta-feira) estaríamos iniciando a obra civil, através da Lafem
Engenharia, que foi a empresa vencedora da concorrência, porém, em
função do adiamento da reunião do CODE, tivemos que suspender. Vamos
aguardar a votação do dia 11, na medida em que os recursos para
construção da segunda fase do CT são carimbados e oriundos da negociação
do Morro da Viuva - explicou Wrobel.
A votação referente à venda do Edifício Hilton Santos, sede do Morro da
Viúva, acabou suspensa por falta de quórum na última segunda-feira.
Para decidirem a transação do imóvel à RJZ Cyrela, era necessária a
presença de 250 conselheiros em sessão marcada para 19h desta segunda,
no Salão Nobre da Gávea. A marca não foi atingida.
A falta de quórum é considerado também um reflexo do enfraquecimento
político da administração Bandeira de Mello. A verba da venda do prédio
por cerca de R$ 26 milhões, mais 30% do edifício ainda em posse do
Flamengo, será usada para quitar outros compromissos do clube. A verda
também está incluída no plano rubro-negro para a construção de seu
estádio próprio, ainda em fase embrionária.
Preocupada com a questão, a diretoria do Flamengo convocou conselheiros
para realizar "reunião informal" no próximo dia 7 de dezembro. A ideia é
explicar, tirar dúvidas e discutir a venda do Morro da Viúva, o prédio
Hilton Santos, no bairro do Flamengo, zona sul carioca.
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