Os clubes de futebol estão na lista dos devedores da previdência social no Brasil. No topo da lista, está o Flamengo, como mostrou o "Redação SporTV" na terça-feira. Nesta
quinta, o presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, explicou que
esse valor está incluído no Profut, que Rubro-Negro está pagando em dia.
Além disso, o dirigente afirmou que o Fla não está criando novas
dívidas, pagando em dia as contribuições atuais.
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Com relação à contribuição previdenciária do Flamengo, com o Profut,
essa dívida está totalmente escalonada. Hoje, o Flamengo não deve
absolutamente nada, não tem nenhuma dívida vencida, nem com a
previdência, nem com o setor público em geral. A dívida dos clubes com a
previdência é 20% do total da dívida com o setor público, que é
proveniente de apropriação indébita, sonegação. Quem aderiu ao Profut
tem a oportunidade de pagar isso em 20 anos, sem nenhum tipo de benesse,
sem nenhum tipo de anistia. No caso do Flamengo, o pagamento do serviço
da dívida do Profut está religiosamente em dia, como as contribuições
correntes, que você paga a cada mês à previdência, também estão
absolutamente em dia - afirmou Bandeira de Mello.
De acordo
com as regras do Profut, nos primeiros 24 meses, a prestação é reduzida
em 50%. Nos 24 meses seguintes, o desconto cai para 25%. Após esse
prazo, o valor da parcela tem 10% de abatimento por um ano.
Na
terça-feira, o diretor jurídico do Atlético-MG, Lásaro Candido da
Cunha, afirmou que as prestações sem os descontos poderiam ficar muito
caras para os clubes. Por isso, imaginou um novo financiamento, que
chamou de Profut 2. Eduardo Bandeira de Mello se mostra totalmente
contrário à medida e afirmou que a lei atual precisa ser cumprida.
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A partir do momento em que você adere ao Profut, você começa a pagar já
no mês seguinte. Todos os clubes que aderiram ao Profut já estão
pagando. Foi colocado, inclusive, um absurdo, sobre a necessidade de se
fazer um Profut 2. Isso é balela, é um desrespeito ao contribuinte. O
Profut foi uma medida instituída para ajudar os clubes e para ajudar o
setor público a recuperar os seus créditos. E ele tem que ser cumprido.
Se algum clube tiver dificuldade mais para a frente, quando as
prestações aumentarem, ele vai ter que ajustar seu fluxo de caixa a essa
nova realidade. Esse negócio de Profut 2 jamais será admitido.
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