Após perder Diego na reta final do Campeonato Carioca, o
Flamengo não conta com um reserva absoluto e direto do camisa 35 na
posição. Até a volta, deve improvisar jogadores de outras funções e,
eventualmente, dar chance aos jovens da base. Peça mais parecida com
Diego no elenco, Conca dificilmente estreará pelo clube no Campeonato
Carioca. Com direito a substituir um atleta que tenha lesão cujo tempo
de recuperação supera 15 dias, o departamento de futebol rubro-negro não
fará tal mexida neste momento, segundo o diretor executivo Rodrigo
Caetano.
Os clubes têm direito a substituir dois jogadores após o prazo de inscrição (dois dias úteis antes da quarta rodada da Taça Guanabara) por "contusão de atleta inscrito que acarrete inatividade superior a 15 dias" ou por "rescisão contratual de atleta inscrito e registrado". Já fez uma: trocou Jorge, vendido ao Mônaco, por Moraes, lateral-esquerdo da base.
No começo de fevereiro, no entanto, o Flamengo optou por inscrever o
meia argentino no Estadual. Mesmo sabendo das chances remotas de Conca
poder entrar em campo pelo torneio. Em sua chegada ao clube, o
departamento médico evitou falar em prazos, mas o discurso interno era
de deixá-lo pronto para o Campeonato Brasileiro.
- Vou manter a palavra do Dr. Tannure. O Conca está cumprindo etapas e
pelo visto volta em junho ou julho. Estamos trabalhando nesse prazo.
Para o Campeonato Carioca é um pouco mais difícil. Esse deve ser o
período do ano em que vamos trabalhar para ele - disse o técnico Zé
Ricardo.
Na semana passada, Márcio Tannure, chefe do departamento médico do
Flamengo, reafirmou que não foi estipulada data no caso de Conca. Deixou
em aberto o retorno do jogador aos gramados. Conca sofreu uma lesão
complicada no joelho esquerdo em agosto, ainda na China.
Recentemente, ele chegou a passar por exames e testes. Os resultados
agradaram o departamento médico do clube. Há pouco mais de uma semana, o
camisa 19 passou a treinar junto com o restante do elenco. Nesta
semana, iniciou normalmente trabalhos com ''contato''. Ainda precisa
aprimorar sua parte física.
Ederson e Savio, os mais habilitados para a função de camisa 10
Ederson e Matheus Savio já têm mais familiaridade com a posição de
camisa 10 do que Mancuello, outro que foi testado na função. O
habilidoso Lucas Paquetá atua centralizado também, mas parece mais à
vontade como um "8", melhorando a saída de bola.
Já totalmente liberdado pelo departamento médico, o camisa 10 do
Flamengo jogou mais centralizado com as camisas de RS Futebol,
Juventude, Nice e Lyon, onde viveu o ápice de sua carreira. Na Lazio,
também atuou dessa forma, mas também foi ponta quando Hernanes tinha a
responsabilidade da armação.
Onze anos mais novo do que Ederson, Savio jogou a temporada passada
inteira como armador. Foi bem e acabou convocado para o Sul-Americano
Sub-17.
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