Entre
o volante Victor Cáceres e o Al Rayyan, do Catar, está tudo certo. O
paraguaio aceitou proposta cujo tempo de contrato é de três anos e
aguarda apenas o "ok" do Flamengo para defender o clube árabe. A
situação estava caminhando bem, tanto é que o paraguaio esteve no Catar
na semana passada para realizar exames médicos, mas o Rubro-Negro só o
liberará quando o Al Rayyan pagar o valor da transferência, mantido em
sigilo. Como o dinheiro ainda não foi depositado, o negócio está
emperrado. Ainda assim, a expectativa das partes envolvidas é de que
isso aconteça ainda nesta semana, definindo assim a rescisão de Cáceres
com o Flamengo.
Más experiências passadas fizeram o Fla exigir
que o dinheiro fosse pago à vista desta vez. O Al Nassr, da Arábia
Saudita, até hoje não ressarciu o clube pela contratação de Hernane,
realizada no ano passado, e o processo corre na Fifa.
Cáceres participou do treino de sábado ao lado dos companheiros (Foto: Gilvan de Souza/ Fla Imagem)
Como retornou do Catar sem ter assinado a rescisão com o Rubro-Negro
tampouco
o contrato com o Al Rayyan, o paraguaio voltou a treinar com os
companheiros no Ninho do Urubu, mas ele não deve ser relacionado por
Cristóvão Borges para os jogos contra o Vasco, na quarta-feira, pela
Copa do Brasil, e São Paulo, no domingo, pelo Brasileirão.
- A situação do Cáceres só se deu por um pedido dele. Houve uma proposta
importante para ele, o Flamengo considerou a saída e fez uma
solicitação de valor (ao Al Rayyan). O Cáceres fez o que tinha de fazer,
foi submetido a exames, mas só sai no dia que os caras pagarem. O
Flamengo já tem um histórico de maus pagadores e enquanto isso ele fica.
A partir desta semana, caso não ocorra o pagamento, ele tem até o fim
do mês para sair (a janela fecha no próximo dia 31). Vamos
esperar - disse o diretor executivo Rodrigo Caetano.
Além de
números vantajosos, Cáceres, de 30 anos, recebeu proposta de três anos
de contrato. Seu atual vínculo com o Flamengo expira em 10 de julho de
2016, e os dirigentes rubro-negros não têm como garantir uma renovação
tão longa quanto a oferecida pelos árabes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário