Os jogadores do Flamengo entenderam desde o início o caminho trilhado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo para o clube se livrar da ameaça de rebaixamento. Todos se sentiam incomodados com a situação. O jogo com o Atlético-PR, domingo, em Curitiba, é mais um passo a ser dado na direção da tranquilidade, distanciando cada vez mais a confusão.
Em caso de vitória, o Flamengo chegará a 40 pontos, seis a mais do que o Atlético-PR. O confronto é tratado como direto no clube na luta para se afastar da zona de rebaixamento.
- Não vejo a hora de poder falar isso, que a gente se livrou da zona. Incomoda - disse o goleiro Paulo Victor.
A preocupação é justamente com a matemática. Hoje, o Flamengo tem 37 pontos, sete a mais do que o Bahia, primeiro clube na zona de rebaixamento do Brasileiro. A distância confortável pode se tornar perigosa como aconteceu recentemente. Duas rodadas atrás, o time estava na 13ª posição, com 31 pontos.
- O pensamento é o mesmo de antes. Enquanto a matemática não deixar ter essa tranquilidade, vamos ter que somar pontos. O jogo é importante. Temos uma diferença de três pontos para o Atlético-PR. Se vencermos, ela vai a seis. Digo sempre que duas derrotas ou uma derrota e um empate fazem a gente ficar perto de novo - afirmou Paulo Victor.
Depois do Atlético-PR, o Flamengo terá o Internacional, quarta-feira, no Maracanã. No dia seguinte, a delegação embarca para Manaus, onde enfrenta o Botafogo, sábado. A sequência desgastante é tratada como mais um obstáculo, mas sem grande alarde.
- Não tem muita escola. A batida é forte. A comissão técnica tem feito esse trabalho de forma fantástica, mas lesões acontecem. É preciso estar cada vez melhor para jogar - comentou o goleiro.
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