Segundo dia do Flamengo em Atibaia, a quarta-feira, dia 18
de junho, é o aniversário de um mês do Rubro-Negro sem Hernane. De molho desde
que machucou o tornozelo direito, na derrota para o São Paulo, na estreia de Ney
Franco, o Brocador é preparado para o retorno do Brasileirão. Tem uma avaliação
diária para migrar dos treinos físicos aos com bola, com todo o grupo. Mesmo
que esteja completamente curado da lesão que transformou os gols em lágrimas.
O primeiro treino, no interior paulista, onde o Fla decidiu
começar a preparação no período de recesso da Copa, foi uma prova do fim das
dores no tornozelo. Antes de ir à academia, na manhã de terça, o centroavante
conversou com o médico Marcelo Soares no saguão do hotel. Ouviu o incentivo:
- Pode ir, treina tranquilamente.
E foi. Tanto que fez todo o programado pelo preparador
físico Alexandre Lopes. Um dos exercícios comprovou a recuperação clínica: ele
saltou, primeiro com a perna esquerda e depois com a direita, em um pé só, na
cama elástica. Mas, então, o que falta? Recuperar a forma física.
Hernane (C) treinará separado do grupo do Flamengo nos primeiros dias em Atibaia (Foto: Hector Werlang)
Por ora, até a sessão dupla desta quarta, repetirá o treino
em separado realizado na terça. De tênis, em campo reduzido e com pouco contato com a bola. A ideia é recuperar a forma aos poucos, como
explica o preparador:
- Em maio, quando cheguei com o Ney, além do Hernane, os
outros que estavam no departamento médico, tinham condição física um pouco
abaixo. Quando não se tem tempo de acertar taticamente, não tem como treinar,
eram jogos quarta e domingo, se aposta só na conversa. Infelizmente, não
tivemos os resultados que queríamos. Fizemos o primeiro treino com ele. A
resposta foi boa. Quarta ainda está fora. Para quem teve só 12 dias de pré-temporada,
perder uma semana não é nada. Essa e a nossa pré-temporada. Haverá avaliação
diária. Vamos tentar encaixar eles nos treinamentos, mas depende da observação.
Tudo, então, será feito com calma para ter o atleta à
disposição contra o Atlético-PR, no dia 16 de julho. E voltar a fazer uma transformação. Deixar as
lágrimas, da dor que sentiu ao se machucar contra o São Paulo, novamente em
gols. Até porque é o que sabe fazer. Tem 45 em 87 jogos pelo clube carioca.
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