O Flamengo trabalha em duas frentes para tentar fechar, enfim, um valor
de cerca de R$ 23 milhões para toda a camisa, dividida em fatias. Para
patrocinador master já está sendo encaminhada para o Conselho a oferta
feita pela empresa Procter & Gamble, conglomerado de centenas de
marcas como pilhas Duracell e Gillette, dois nomes fortes para
estamparem o espaço principal da camisa. Ao contrário do que ocorreu com
a Batavo, a diretoria quer uma estampa que não afete tanto visualmente o
uniforme. Os valores estão próximos a R$ 7 milhões por um contrato de
quatro meses, até o fim do ano.
No início da temporada, com aposta em Ronaldinho Gaúcho, o clube
sonhava com R$ 30 milhões pelo patrocinador master, e R$ 40 milhões com
todo uniforme, sem muitas marcas. Mas a estratégia teve que ser revista
diante do passar do tempo.
Para a barra da camisa, a Leader Magazine é a concorrente que ganhou
prioridade sobre o site de vendas coletivas Felicidade Urbana. O valor
seria de R$ 6 milhões por um período de um ano.
Em 2010, sem Ronaldinho, o contrato com a Batavo rendeu R$ 22 milhões
para o Rubro-Negro. Até o momento, o clube tem garantido em fatias: R$ 8
milhões do BMG (nas mangas) e mais R$ 2 milhões da TIM (no número do
uniforme). Com mais R$ 13 milhões das duas novas possíveis parceiras,
alcançaria um total de R$ 23 milhões, que poderia servir como matemática
de bom investimento não fosse a aposta feita na imagem do camisa 10.
Na estreia de Ronaldinho, no dia 2 de fevereiro, o clube faturou R$ 900
mil com os patrocínios pontuais da Visa e da Cielo. Depois, o marketing
rubro-negro decidiu estampar o endereço do site oficial do Flamengo na
camisa. Nos jogos pelo Brasileirão, a camisa está "limpa". Como ainda
depende de aprovação do Conselho e detalhes burocráticos, não existe
previsão para o desfecho – positivo ou não – da novela sobre o
patrocinador master.
O clube espera acertos finais e aprovações até a próxima semana.
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