Dirigente do Flamengo ataca Ronaldo, ‘desocupados da Gávea’, Joel Santana e promete ajuda a AdrianoO tom dócil e compreensivo Kleber Leite só reservou para Adriano. Os demais personagens foram atacados de forma contundente pelo vice-presidente de futebol do Flamengo durante a participação no programa Arena SporTV desta quarta-feira.
As granadas primeiramente foram lançadas internamente. Kleber Leite criticou pessoas que se infiltram no Fla para lançar falsas informações na imprensa e “jogar contra” o bem-estar do clube.
- Estamos vivendo um mar de inconseqüências. Um bando de desocupados que não têm o que fazer e ficam trepados no computador bombardeando pessoas íntegras com baixarias e ameaças. A situação política é realmente complicada – afirma o dirigente, que classificou a administração do ex-presidente Edmundo Santos Silva como uma “bomba atômica”.
A metralhadora foi recarregada e virou-se novamente para a atitude de Joel Santana durante a Taça Libertadores. Kleber repetiu que não gostou da forma como o treinador deixou o comando do clube, no início de maio, para acertar com a seleção da África do Sul.
- Ele não foi tão amigo como eu imaginava. O que ele fez comigo eu não faria com ele. A responsabilidade dessa eliminação tem de ir para a conta dele também. O Joel nos deixou no meio da competição. Ele poderia ter pedido para assumir a África do Sul logo depois da Libertadores, mas preferiu nos deixar - conta Kleber.
O único momento de compreensão foi ao relatar sobre a preocupação com Adriano. Questionado pelos participantes do programa se o jogador sofre com problemas provocados pelo álcool, o dirigente abriu as portas e disse que o Flamengo pode ajudá-lo.
- É perfeitamente possível superar, desde que a pessoa queira. Não é o fim do mundo, isso é um problema que muita gente tem – afirma Kleber Leite.
Por fim, a polêmica transferência de Ronaldo para o Corinthians reservou uma munição especial. O Fenômeno, o empresário dele, Fabiano Farah, e até o presidente do Corinthians, Andrés Sanches .
- Eu e Marcio saímos de uma reunião e fomos informados. Achamos que era pegadinha. A coisa foi conduzida de uma forma absurda, dentro de um aspecto ético deplorável. Se eu achar que minha mulher vai me dar uma bola nas costas, como vou fazer? Há certas coisas insuperáveis e uma delas é a questão ética. Não faria com o presidente do Corinthians o que ele fez conosco – diz Kleber.
O dirigente rebateu a informação de que não havia um projeto de marketing preparado para atrair Ronaldo e bateu forte no empresário do jogador, Fabiano Farah.
- Nosso projeto era a mesma coisa. Se bobear, copiaram e quem levou foi o empresário dele. E é uma figura humana que não me passa bem – afirma.
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