O Flamengo tem medo de terremoto no Chile e não esconde de ninguém. Nesta segunda-feira, o gerente de futebol Isaías Tinoco explicou os motivos da viagem para Santiago a poucas horas do jogo contra o Universidad de Chile, quarta-feira, pela terceira rodada da Taça Libertadores. O temor que ocorra um novo sismo foi determinante para a logística atípica.
- É aguardada uma réplica nas mesmas proporções àquela anterior (do dia 27 de fevereiro) para os próximos dias. Quanto menos tempo ficar em solo chileno, melhor. Todos os jogadores estão preocupados, inclusive eu. A embaixada brasileira também recomendou que fôssemos no dia da partida – disse Isaías, em entrevista à Rádio Brasil.
A delegação segue para Porto Alegre na terça, dorme em um hotel e embarca para a capital do Chile no início da tarde de quarta, em voo fretado. O retorno ao Rio de Janeiro acontece logo após a partida. Há um clima de tensão entre os jogadores. Exceção feita à dupla chilena.
- Se você conversar com o Maldonado e Fierro é uma situação normal, pois eles já passaram por isso. Mas vem aquele tal negócio, quem não está habituado com esse tipo de situação, perder uma noite de sono é complicado. Estamos buscando de todas as formas preservar os jogadores de qualquer preocupação – declarou o gerente de futebol rubro-negro.
Réplicas de terremoto: entenda aqui
No dia 27 de fevereiro, o Chile foi atingido por um terremoto de 8,8 graus na escala Richter. As réplicas, segundo especialistas em sismos, são comuns e correspondem a uma 'rearrumação' após o primeiro abalo. Depois do primeiro terremoto, 268 abalos atingiram o país, mas sismólogos acham que um abalo de intensidade parecida à do primeiro ainda está por vir.
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