
- Não compartilho dessa opinião (de que Moreno precise de um
companheiro). Não sofremos de isolamento. Tivemos uma conversa clara
sobre isso na preparação do jogo, no trabalho de análise do que fizemos
contra o Cruzeiro lá (em Belo Horizonte). Gosto de resolver essas
questões de forma interna. Nossos problemas são outros: a última bola, o
último passe, tomada de decisão... Mesmo em um jogo fora de casa contra
o líder do Brasileirão, chegamos várias vezes no ataque e com bastante
gente – analisou.
O pedido do camisa 19 aconteceu em entrevista concedida dois dias
depois da derrota para o Tricolor gaúcho no Mané Garrincha, por 1 a 0.
Para ele, o fato de jogar contra uma linha de três zagueiros havia
dificultado sua vida no ataque.
- Acho que jogar sozinho contra uma marcação de linha de três como fez o
Grêmio é difícil para qualquer atacante. A gente tem que se adaptar ao
trabalho que o time está fazendo. Mas se me perguntar se prefiro jogar
com dois na frente eu digo que sim, facilita muito para fazer meus gols,
dar alegrias aos torcedores, que é meu objetivo aqui. Espero que a
gente possa chegar a uma forma tática que possa ajudar todo mundo –
disse, na ocasião.
A escalação do Flamengo para o jogo desta quarta-feira contra o
Cruzeiro, no Maracanã, segue como um mistério. Mas, mesmo sem uma
revelação por parte de Mano, é bem provável que Moreno siga como o único
atacante fixo na frente, com dois pontas abertos nas laterais, formação
mais utilizada pela equipe. O jogo está marcado para 21h50m, e o
Rubro-Negro precisa partir para cima, já que um empate dá a
classificação para a equipe mineira.
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