- Os acontecimentos são ruins para o nome do Flamengo e preciso entrar em campo. Tenho coragem para admitir e também para rescindir (o contrato). O Flamengo é maior do que eu e Adriano juntos. Se não for possível resolver os problemas terei que tomar uma postura que pode não agradar a todos.
O discurso de Patrícia tem eco nas pessoas que a rodeiam no gabinete da presidência. Muitos consideram que o bônus de ter o Imperador não compensa a exposição negativa na mídia. A posição é contrária à de Marcos Braz e também causaria enorme desconforto no grupo de atletas. Apesar das constantes faltas, Adriano é o jogador mais querido no Rubro-Negro.
Na noite de sexta-feira, um episódio evidenciou o distanciamento entre a presidência e o departamento de futebol. O assessor de Patrícia, Bernardo Monteiro, reclamou que o vice de futebol não comunicou a ela sobre o problema de Adriano. A resposta do dirigente, que passou o dia reunido com o jogador, veio acompanhada por um palavrão. Os dois conversaram nesta segunda-feira e Braz recebeu um chamado.
- Tenho uma pessoa de confiança no futebol, mas não pode deixar os problemas chegarem aqui. Se chegarem, vou ter capacidade de resolver. Mas vou puxar a orelha, como eu fiz – afirmou Patrícia.
A dirigente se defendeu do sumiço no fim de semana, no auge da crise pessoal do Imperador. Ela alega que esteve no jogo de basquete na manhã de domingo, mas não foi procurada por ninguém para dar declarações.
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