A bagagem que Bruno levou para a Venezuela, nesta terça-feira, estava praticamente vazia. Mas o goleiro do Flamengo quer voltar de lá com a mala um pouco mais completa após o jogo contra o Caracas, às 21h50m (horário de Brasília) desta quarta-feira, na capital venezuelana. Para isso, basta conquistar um ponto em terras estrangeiras. Para ele, um empate já é suficiente para regressar ao Brasil com a sensação de dever cumprido.Na cabeça de Bruno, a classificação para as oitavas de final da Libertadores será decidida dentro do Maracanã, onde o Flamengo tem a obrigação de vencer. Fora de casa, o dever é ao menos tentar fazer o mesmo. Mas se isso não acontecer, o empate não pode ser considerado um mau resultado.
- Jogo da Libertadores é sempre difícil e qualquer ponto lá é bom. Se for só um empate, está de bom tamanho. Se conseguirmos os três pontos, melhor ainda. O negócio é decidir em casa – disse Bruno.
Com a experiência de duas Libertadores nas costas (2007 e 2008), o goleiro também sabe o quanto pode ser complicado enfrentar times de países distantes. Para a Venezuela, serão seis horas de voo. Mas a preocupação mesmo é fazer uma viagem mais longa. Por isso, ele frisou a importância de ficar em primeiro lugar no Grupo 8 da competição para não ter de enfrentar os times mexicanos nas oitavas. Afinal, são cerca de dez horas de viagem até lá.
- Eu não quero ir para o México. Você quer? – disse o goleiro, que foi ao país em 2008 para enfrentar o América do México.
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