quinta-feira, 9 de maio de 2013

Sem pressa para reabrir o Engenhão, Paes ataca: 'Foi feito nas coxas'


Engenhão vazio Flamengo x Vasco (Foto: Janir Junior / Globoesporte.com)
O fato de a Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece) ter questionado o laudo da empresa alemã Schlaich, Bergermann und Partner (SBP), grande responsável pela interdição do Engenhão, não sensibilizou o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Para ele, o estádio foi construído às pressas e com a "cobertura quase caindo", falha, que segundo o próprio, tem como principal responsável César Maia, seu antecessor.

- O estádio foi feito nas coxas - disparou, em entrevista à rádio CBN.

Vale lembrar: a Abece confia mais no laudo da empresa canadense Rowan Williams Davies & Irwin Inc. (RWDI), que realizou testes em 2004, do que no apresentado pelos alemães da SBP. Os canadenses sustentam que só haveria riscos à estrutura do Engenhão ventos com velocidade média de 115 km/h. De acordo com a SBP, ventos de 63km/h já seriam suficientes para causar abalos ao estádio.

- Cada vez que discuto o assunto, mesmo não sendo engenheiro, eu tenho a convicção que tomamos a decisão certa. Eu não vou colocar as pessoas em risco. Eu sei que isso é uma angustia para o Botafogo, mas eu não posso reabrir o Engenhão, brincar com essas coisas, com um laudo de uma empresa séria. Se houve nove laudos liberando o Engenhão, mas apenas um contrário, o estádio vai continuar interditado - emendou.

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