sábado, 18 de maio de 2013

‘Minha seleção é vermelha e preta’, diz Felipe, fora da lista de Felipão

reino,reo é desaque e faz único
gol do empate dos reservas
 
sempre 
flamengo (Ivo Gonzalez / Agência O Globo)A lista dos 23 jogadores convocados por Felipão, divulgada na última terça-feira, para a disputa da Copa das Confederações, não trazia o nome de Felipe no gol. A ausência entre os chamados não chegou a desanimar o goleiro que já esperava pela opção por Diego Cavalieri, do Fluminense, e Jefferson, do Botafogo. Aparentando tranquilidade com a situação, o camisa 1 rubro-negro garantiu que seu foco está no Flamengo e somente com seu desempenho pelo clube poderá mudar esse cenário.

- A gente sabe que os que foram convocados tiveram méritos, logo não tenho o que reclamar. O Brasil vive um momento muito bom de goleiros. Foram dois do Rio e isso é importante para o futebol carioca, pois mostra que não é só São Paulo que está forte. Agora, é continuar trabalhando. Falta um ano para a Copa e tudo pode acontecer. Mas, primeiramente, preciso fazer o meu papel aqui para aparecer uma oportunidade. Se não aparecer, é continuar trabalhando e dar o meu melhor aqui no clube. Minha seleção veste vermelho e preto (risos) – declarou o arqueiro.

E para se destacar aos olhos do técnico da Seleção Brasileira, o goleiro sabe que é preciso estar bem, principalmente em um time que esteja disputando títulos. A desconfiança e a preocupação do torcedor, especialmente pelas contratações de jogadores emergentes e sem renome, não são refletidas no semblante e nem nas palavras do atleta.

- Se chegaram até aqui, eles têm condições. A gente sabe que o torcedor queria a chegada de jogadores mundialmente famosos, mas tem que ter um pouco mais de paciência que as coisas estão melhorando. São jogadores desconhecidos, mas de qualidade e que vão dar um retorno. Nesse ano, esse grupo vai dar o que falar ainda - garantiu Felipe.

A postura da diretoria em equacionar as contas ao invés de investir em contratações milionárias também ganhou eco no arqueiro rubro-negro, que aproveitou para dar uma “cornetada” em administrações passadas.

- Ano é de mudança, principalmente fora de campo. Quando as coisas correm certo fora, correm certo, também, dentro. O pensamento da diretoria é sanar as dívidas. Isso ajuda os atletas. Você pode fazer o melhor porque sabe que a diretoria vai fazer a parte dela. Já houve experiência de Flamengo de onze anos atrás ter jogadores de Seleção e não ganhar nada. A única coisa que ganhou foi mais dívidas e mais problemas - opinou.


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