segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Sem ataque e sem técnico

Se a presidenta Patrícia Amorim e Zico acham que as chegadas de Deivid e Diogo serão suficientes para resolver os problemas do Flamengo, é bom que não deixem de lembrar aos novos contratados para trazer, respectivamente, da Turquia e da Grécia, suas capas de super-homens. Porque uma vez mais, diante de um adversário medíocre - o Atlético Paranaense -,o rubro-negro foi derrotado (1 a 0), demonstrando, além da inexistência de ataque, inúmeras outras fragilidades.

A principal delas, seu técnico. Não satisfeito em ter indicado o horroroso Cristian Borja, Rogério Lourenço insiste em escalá-lo. Ontem, após um primeiro tempo razoavelmente equilibrado (e nivelado por baixo), ele tirou, de uma vez só, Val Baiano e Leandro Amaral para colocar em campo Vinícius Pacheco e o medonho colombiano - que não acertou um lance sequer. E atrapalhou todos aqueles dos quais participou.

Val Baiano e Leandro Amaral, de fato, não fizeram praticamete nada nos primeiros 45 minutos (que novidade!). Mas, mesmo assim foram melhores que o patético Borja. Grande coisa. Só mesmo Lourenço para acreditar que o seu apaniguado poderia fazer algo útil.

E os equívocos do técnico não pararam por aí. Como todos sabem, Petkovic - ainda que continue a ser, de longe, o mais lúcido do time - não aguenta mais os 90 minutos. Natural seria, portanto, que fosse substituído na metade do segundo tempo. Quem deveria entrar no seu lugar? Vinícius Pacheco. Que, entretanto, já fora escalado, no intervalo, como atacante. Resultado? Lourenço colocou em campo Kleberson - outra nulidade - e manteve Renato Abreu, que se arrasta e se esconde durante os 90 minutos, por estar em forma risível (o que os preparadores físicos da Gávea têm a dizer?).

O resumo da ópera foi mais uma derrota, concretizada através de falha clamorosa do goleiro Marcelo Lomba (tomou um gol praticamente olímpico, com a bola passando por entre as suas mãos, após ser levemente desviada de cabeça).

Deivid e Diogo que se preparem. Vão ter que formar um ataque infernal, para suprir as muitas deficiências deste time. A começar pelo comando técnico...

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