domingo, 24 de agosto de 2014

Mugni pede outra, agora bate e faz de pênalti: "Estava com muita confiança"


 

Não dá para saber exatamente em que momento Mugni teve mais calma. Quando recebeu a bola quase em cima da linha e poderia fazer o gol de primeira, mas dominou e sofreu o pênalti ou quando converteu a cobrança com toque leve de categoria. O argentino pediu a bola novamente para cobrar a penalidade, mas dessa vez ouviu de Vanderlei Luxemburgo.

- Deixa ele bater, o garoto está confiante.

O capitão Léo Moura, mais experiente e com mais tempo de casa, havia "brecado" Mugni na partida contra o Atlético-MG - 2 a 1 na última rodada no Maracanã. Dessa vez foi diferente. O garoto de 22 anos, nascido em Santa Fé, disse que se lembrou dos tempos de criança antes de ir para a bola e fazer o primeiro gol da vitória sobre o Criciúma, a quarta consecutiva do time, que agora está em 11º lugar, com 22 pontos.

- Procurei a a bola porque sou jogador de futebol. Eu queria bater, sempre bati pênalti. Lembrei de quando chutava em casa e na minha rua para o meu irmão. Podia errar hoje, mas queria tentar fazer o gol - disse o jogador rubro-negro, que falou sobre o toque sutil para as redes.

- Acho que nem tudo é força. De fora é mais fácil de se ver o lance. Quando se está em frente ao goleiro, o gol diminui, o goleiro fica grandão, é difícil para caramba, mas estava com muita confiança. Mentalizei e bati para marcar - disse o meia-atacante do Flamengo.

Com discurso afinado ao de Luxemburgo e ao do companheiro Eduardo da Silva, autor do segundo gol e com quem vem formando uma dupla que muda as partidas para o Flamengo, Mugni disse que está alerta do banco de reservas para entrar e ajudar o time a vencer.

- A gente que está fora tem que ficar ligado no jogo. Costumo prestar atenção nas deficiências do rival. Acho que tanto eu, como Eduardo e Gabriel (que também entrou no segundo tempo) entramos bem e mudamos a partida - afirmou o argentino.

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