terça-feira, 26 de agosto de 2014

Aflito com lesões em série, Léo diz: "Peço desculpas e paciência"


Quatro lesões em sequência, quase cinco meses sem entrar em campo e um sonho de defender um grande clube transformado em drama. O que acontece com Léo é mistério até mesmo para o departamento médico do Flamengo. Com problemas não identificados em exames de imagem, até mesmo pesquisas mais profundas, como na busca por focos dentários, têm sido realizadas. Enquanto isso, o lateral-direito segue sem previsão para entrar em campo e sofre.

Contratado como destaque do Atlético-PR terceiro colocado no Brasileirão do ano passado e vice-campeão da Copa do Brasil, Léo chegou ao Flamengo sonhando ser o substituto ideal para Léo Moura. Em idade avançada, o capitão caminha para aposentadoria e uma troca de bastão seria natural. Seria, porque até agora foram somente sete jogos em 2014, o último no dia 6 de abril. Bem abaixo das 43 vezes em que esteve em campo no ano passado.

- Nunca fui jogador de dorzinha, sempre me dediquei. No Atlético-PR, joguei a maioria dos jogos no ano passado. Peço desculpas e paciência ao torcedor. Vim para o Flamengo disposto a mostrar meu futebol e fico triste com tudo isso. Vou me dedicar para voltar. Conversei com alguns fisioterapeutas e eles me disseram que preciso fazer fortalecimento por conta da cirurgia que fiz.

Leo Flamengo (Foto: Vicente Seda) 
Leo ainda não conseguiu sequência com a camisa do Flamengo (Foto: Vicente Seda)


Léo já tinha apresentado lesões no início da temporada, que causaram o entra e sai do time nos sete jogos entre fevereiro e abril. A via-crúcis, entretanto, começou com um problema no tendão do tornozelo após a primeira partida da decisão do Carioca. Uma cirurgia foi necessária e desde o retorno aos treinamentos, na intertemporada em Atibaia, já acusou três contusões na coxa.

- Não sei nem o que falar. São muitas lesões na coxa e estou triste para caramba. São mais de três meses parado. Treino, treino e é complicado. Fiz até exame dentário para tentar descobrir o motivo, mas ainda não recebemos o resultado. Pelo que conversei lá (na clínica), não deu nada. Quando o jogador volta de lesão, é normal ter receio para bater na bola, fazer alguns movimentos, mas esse não é um caso de falta de confiança. Muitas vezes até já treinei com dor para esperar passar, ver se melhorava, mas chegou ao ponto em que quase não conseguia andar. Pedi ao professor Luxemburgo para parar e ver com o Runco o que está acontecendo.

Sem previsão para voltar aos treinamentos, Léo tem como principal objetivo no momento identificar o motivo de seus problemas médicos consecutivos para, enfim, corresponder em campo as expectativas em cima de sua contratação. Tempo para isso ele terá: seu contrato vai até 2017.

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