sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Flamengo busca reforço capaz de reviver as glórias da camisa 10


 Ela continua lá. Mítica e carregada de história. Mas anda em baixa, opaca e fora de cena. A camisa 10 do Flamengo até saiu do armário em 2013, ganhou um dono depois de passar por algumas mãos, mas não um porto seguro. A peça mais valiosa do clube, eternizada por Zico, hoje é usada pelo meia Gabriel, um dos jogadores mais criticados do elenco rubro-negro pelo desempenho frustrante. Na conquista do tricampeonato da Copa do Brasil, a 10 sequer foi notada e espera que em 2014, em sua volta à Libertadores da América, possa ser vestida um protagonista. A diretoria busca um reforço capaz de honrar o número. O meia Diego, do Wolfsburg, da Alemanha, é um dos alvos.
        
De 26 de maio do ano passado, quando Ronaldinho Gaúcho fez sua última partida pelo Rubro-Negro, até 19 de janeiro desse ano, dia em que Nixon teve a chance de carregá-lo, ninguém usou. Depois do atacante de 20 anos, mais três jogadores foram escolhidos para jogar com a 10: Carlos Eduardo, Rodolfo, que voltou para a base, e Gabriel, que ficou com ela depois que o clube adotou numeração fixa, em maio. 


Apresentado em janeiro para ser o craque do time, Carlos Eduardo foi contratado para vestir o número que o Galinho de Quintino consagrou. Na chegada, se disse pronto para a missão, mas não conseguiu corresponder como os rubro-negros esperavam. Como Gabriel vivia um momento melhor no fim do primeiro semestre, Cadu ficou com a 20. Apesar de terminar a temporada como titular de Jayme de Almeida e campeão da Copa do Brasil, o meia-atacante reconhece que ainda pode render mais. O clube procura um jogador que possa fazer a função de articulador da equipe na Libertadores.    

Gabriel é o 10 da vez e foi o dono da camisa na maior parte do ano. O futebol dele, no entanto, não esteve à altura do número. Reserva de Jayme, o meia-atacante termina 2013 questionado pelos torcedores. Apesar de sempre ser usado pelo treinador, não consegue agradar e não emplacou.


Substituto imediato de Cadu em algumas partidas no início do ano, Rodolfo usou o número depois de ganhar a posição, mas não manteve o bom nível e acabou sendo preterido. Com a chegada de Mano Menezes, voltou para os juniores em agosto e perdeu espaço. Ele retorna ao grupo principal em 2014. 

Hoje, a única camisa que é vendida com número pela Adidas é a 10. Segundo executivos da empresa, é natural que a procura aumente e as vendas cresçam quando a numeração é utilizada por um grande jogador. A história de Zico é o que sustenta o número no Rubro-Negro. Diante de um presente apagado e de um futuro incerto, o passado ainda mantém a mística livre das traças.


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