
“Foi um alívio grande marcar o gol. Meus amigos me ligaram e tive que responder a eles sobre ter recebido a bênção e feito o gol”, disse Deivid, que, na sexta-feira, teve atenção especial do padre.
Mas a fé que move montanhas e faz até atacante do Flamengo marcar gols parece ter limite para Deivid. “A gente sonha com o título, quem sabe no ano que vem... Agora, as chances são mínimas, o erro tem que ser zero”, declarou o jogador, que disse como o Rubro-Negro deve rezar a missa:
“Olhando para trás, estamos a seis pontos do rebaixamento; para frente, são 11 para o quarto colocado. Temos que somar pontos, sempre com um olho no gato e outro no peixe”.
Renato fez seu primeiro gol desde que voltou à Gávea. De falta, sua especialidade. Na segunda-feira, ao beijar a fita de São Jorge, ele disse ser importante ter fé e aprovou a visita de padre Benedito antes do clássico contra o Fluminense. Mesmo devoto do Santo Guerreiro, o discurso é mais afinado com o das causas impossíveis.
“Dá para falar em título. A palavra rebaixamento não entrou no nosso vocabulário, não pensamos nisso. Vamos por metas: primeiro a zona da Sul-americana e da Libertadores; depois, pensar em título. Vamos construindo degrau por degrau”, disse Renato.
Na quarta-feira, o próximo degrau é contra o Grêmio, em Porto Alegre. Com 27 pontos, o Flamengo é o 15º colocado, seis pontos a frente do Atlético-MG, primeiro time da zona de rebaixamento, e a 17 do líder Corinthians. Entre diferenças de opiniões e devoções, todos têm fé em dias melhores.
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