sexta-feira, 24 de julho de 2015

Tímido, Guerrero busca entrosamento e descarta rótulo de "Novo Imperador"


Guerrero; Capa El Bocón (Foto: Reprodução/Internet)

Contratado como estrela pela diretoria, Paolo Guerrero talvez não esperasse que seu inicio no Flamengo fosse tão promissor. Com média de um gol por jogo, ele conquistou os rubro-negros e tem tudo aumentar esse sentimento, que já ganhou até letra de funk. Mesmo com toda euforia, o atacante mostrou maturidade durante coletiva na tarde desta quinta-feira, no Rio, e acabou surpreendido quando perguntado se poderia ser chamado de novo Imperador, como chegou a publicar o jornal peruano El Bocón dois dias após sua estreia.

- Foi um grande jogador, vi pelo Inter (de Milão) da Itália... Uma pena que não esteja jogando agora, mas na verdade me estranha um jornal do Peru falar isso - limitou-se.

Depois de passar um bom tempo em São Paulo, quando atuava pelo Corinthians, Guerrero tenta se adaptar ao Rio de Janeiro e conta com a ajuda dos companheiros nos treinos e também na concentração. Tímido, segundo ele mesmo se intitula, reconhece que o entrosamento rápido não é seu forte.

- Fora do campo, acho que sou uma pessoa tímida, demoro muito a me entrosar, porque sou um pouco inseguro. Demoro um pouco a entrar no grupo, mas meus companheiros estão facilitando, estou podendo participar das conversas, e eles estão me ajudando. Tenho bom contato com todos, já sei o nome de todos. 



Para facilitar as coisas, a música acaba se tornando uma boa ferramenta na hora da comunicação. Fã de pagode e sertanejo, o peruano agora está se acostumando com o funk carioca, principalmente após receber de presente o hit "Acabou o caô! O Guerrero chegou! O Guerrero chegou!".

- É uma música (funk) nova para mim, gosto do ritmo. Mas também gosto de sertanejo, de pagode. Eu não sou um tipo fã, mas gosto quando meus companheiros estão ouvindo nas concentrações, no bus (ônibus).

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